CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 11 de dezembro de 2016

3 607 - Há 43 anos, as apresentações de futuros furriéis do BCAV. 8423

Grupo de furriéis milicianos na messe do Quitexe: Ribeiro, Fernandes,
 Viegas e Belo (de óculos), Grenha Lopes (tapado), Bento, Costa e Flora (atrás),
 Rabiço, Graciano e Abrantes (à frente). O Ribeiro e o Graciano apresenta-
ram-se no RC4 a 11 de Dezembro de 1973. Há precisamente 43 anos!

 Furriel Rocha, alferes Pedrosa e furriéis Machado,
 Lino e Cruz. O Machado e o Cruz apresentaram-se no
 RC4 a 11 de Dezembro de 1973. Há 43 anos!

O dia 11 de Dezembro de 1973 foi tempo de apresentação de vários futuros furriéis  milicianos do BCAV. 8423: os atiradores Baldy Pereira e Mota Viana (para a 1ª. CCAV., a de Zalala), Ferreira, José Costa, Gomes, Cruz e Matos (para a 2ª. CCAV., a de Aldeia Viçosa), Ribeiro, Ricardo, Carvalho e Graciano (da 3ª. CCAV. a de Santa Isabel) - todos oriundos do Regimento de Cavalaria 6, de Braga.
Furriéis miliciano de Zalala: Pinto, Eusébio (falecido
 a 16/04/201), Mota Viana e Rodrigues (de pé), Dias,
Queirós e Barreto. O Eusébio, o Mota Viana e o Dias
 apresentaram-se no RC4 há 43 anos - a 11/12/1973
Atiradores de Cavalaria, também, mas no seu caso rodados do Regimento de Cavalaria 8, em Elvas, chegaram Eusébio Martins e José Louro - ambos para a 1ª. CCAV. 8423 e apresentados às 9 horas no RC4, a unidade mobilizadora dos Cavaleiros do Norte.
Chegaram também, no mesmo dia 11 de há 43 anos, três especialistas: o rádio-montador António José Dias Cruz, às 23 horas e oriundo da Escola Prática de Transmissões; e do RI7, em Leiria, às 17,30 horas, o mecânico de armas Manuel Afonso Machado e o «transmissões» João Custódio Dias.
Ordem de Serviço com as apresentações dos futuros
 furriéis milicianos António Cruz, Lopes (este a 10), Ma-
nuel Machado e João Dias. A 11/12/1973

Vidas com história
depois da... tropa !

Os Cavaleiros do Norte que há 43 anos se apresentaram no RC4, em Santa Margarida, então muito jovens e muito garbosos, tiveram vida para além da... tropa! De um ou outro, perdeu-se o rasto, mas de outros sabemos.
- MOTA VIANA, Fernando Manuel: regressou a Braga e trabalha na área das artes gráficas.
- BALDY PEREIRA, José Manuel Belém: Alguém sabe notícias dele?
Apresentações dos futuros furriéis milicianos Baldy
Pereira e Mota Viana (1ª. CCAV. 8423), Ferreira,
 Costa, Gomes Cruz e Matos (2ª. CCAV.), Ribeiro,
 Fonseca (Ricardo), Carvalho e Graciano (da 3ª.
 CCAV .). Há exactamente 43 anos!
- FERREIRA, José Maria Freitas: é técnico oficial de contas em Guimarães. Devido a um acidente, em Novembro de 1974, foi reclassificado como escriturário e colocado em Luanda.
- COSTA, José Manuel Cerqueira: técnico comercial na área dos químicos e adubos, recentemente aposentado. Mora em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos.
 - CRUZ, António Oliveira: é professor e vive em Vieira do Minho.
-  GOMES, José da Silva: mora nos Carvalhidos, em Vila Verde (Minho).
- MATOS, Mário Augusto da Silva Matos: trabalha na área da cerâmica e reside em Anadia.
- RIBEIRO, Delmiro da Silva: licenciou-se em engenharia e fez carreira profissional na EDP. Mora em Vila Real.
- RICARDO, Alcides dos Santos da Fonseca: Mora em Odivelas, já aposentado.
- CARVALHO, José Fernando da Costa: É aposentado da PSP, corporação em que fez carreira, e mora no Entroncamento, a sua terra natal.
-  GRACIANO Correia da Silva: Trabalha numa empresa produtora dos Vinhos do Porto e mora em Lamego.
- EUSÉBIO Manuel Martins: foi funcionário público em Belmonte, sua terra natal, e faleceu a 16 de Abril de 2014, vítima de doença. 
- LOURO, José dos Santos:é funcionário público, na Universidade de Évora. 

 Contra a subversão
na vila do Quitexe

A Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe foi formalmente extinta a 11 de Dezembro de 1974, dando lugar à Comissão Local de Coordenação Civil-Militar (ClCCM). Mudou o nome mas não se alterou o objectivo.
O Livro da Unidade explica que «o clima de paz que se procura e a aceleração do processo de descolonização que se vive, impondo uma mudança radical dos hábitos dos longos anos de guerra levaram a reestruturar as Comissões de Conta-Subversão», agora consideradas «sem razão de ser».
Todavia e «dada a necessidade de estreitamento das relações civil-militar e procurando uma outra feição de actuação», adianta o mesmo Livro de Unidade que «foram reestruturadas em Comissões de Coordenação Civil-Militar».
Foi isto a 11 de Dezembro de 1974. Há 42 anos!

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