CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 28 de agosto de 2018

4 222 - Cavaleiros do Norte no Grafanil e insegurança em Luanda!


Cavaleiros do Norte do Pelotão de Sapadores, aqui em «farda» de jogar futebol, no Quitexe, De pé, Irineu
(?, clarim), Afonso Henriques, NN (impedido do comandante), Américo e Sousa. Em baixo, António José da 
Silva Amaral (que hoje festeja 66 anos, no Porto), Calçada, Grácio, Moreira (?) e Coelho  (falecido a 
13 de Maio de 2007, de doença e em Penafiel)

Os furriéis milicianos Neto e Viegas na casa de Viana,
 há 43 anos e com os conterrâneos (de Águeda) Gilber-
to Marques e Carlos Sucena ma casa de Viana
A actividade dos Cavaleiros do Norte, há rigorosamente 43 anos, continuava cir-cunscrita aos serviços de ordem, no BIA dpo Campo Militar do Grafanil, embora mantendo o estatuto de «unidade de reserva da Região Militar de Angola»,
mas, felizmente, sem voltar a ser chamada a operacionalmente intervir.
O «Niassa» foi o primeiro destino do re-
gresso a Portugal dos Cavaleiros do Norte
Julgamos que a este tempo, dia 28 de Agosto de 1975, já sabíamos da data marcada para o nosso regresso a Portugal (seria a 8 de Setembro), no navio «Niassa» - que afinal não foi, foi de avião.
A guarnição já se afadigava a preparar as malas e, muitos, alguns caixotes. Os três furrieis milicianos de Operações Especiais (Rangers) .- o Monteiro, o Viegas e o Neto - estavam magníficamente instalados numa vivenda de Viana, que era de Manuel Cruz, da empresa MASCRUZ, de Águeda, que por lá instalava uma fábrica de ferragens, tal qual a FRAL, esta do pai do Francisco Neto. 
A casa passou a ser poiso de largos convívios entre a malta de Águeda que por lá se achava - e era muitos os aguedenses (militares e civis) que por Luanda, na-
quela altura, faziam contas à vida (os civis) e queimavam os últimos cartuchos da sua comissão africana (os militares). 

António Amaral
 em 1974/75

Insegurança na 
cidade de Luanda !

A cidade tinha picos de insegurança, frequentemente se ouviam rajadas e o ribombar de morteiros, obuses e outras armas. Mas lá íamos passando nos intervalos do perigo. 
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 andavam todos (bem) aconselhados. Por exemplo, nunca deviam andar na cidade em grupos de menos de 5/6 homens. Deviam dizer sempre para que zonas da cidade iam. Não deveriam reagir a provocações. 
Por um dos últimos dias de Agosto de 1975, por uma razão da minha vida pessoal, anfitrionei os amigos da foto (mais o Mon-teiro) com cerveja e marisco. Também isto nos deixa saudades dos bons e ao mesmo tempo amargos tempos de Angola!
O avô Amaral e
a neta mais nova


Amaral, o sapador, 66
anos no Porto!

O sapador António José da Silva Amaral, da CCS do BCAV. 8423, festeja 66 anos a 28 de Agosto de 2018.
Natural e residente na Rua da Agra, na freguesia da Foz do Douro, cidade e concelho do Porto, o Amaral regressou a Portugal o dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africa-
na do Uíge angolano. Por lá fez vida e «fez» crescer a família, sendo partici-
pante permanente dos encontros da CCS dos Cavaleiros do Norte. Vive em Lordelo do Ouro, concelho do Porto, e para lá vai o nosso abraço de parabéns!

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