CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 8 de setembro de 2018

4 234 - O dia do regresso da CCS dos Cavaleiros do BCAV. 8423!

Cavaleiros do Norte do PELREC, que regressaram a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975.  Há 43 anos!
De pé, 1º cabo Almeida, Messejana, Neves, 1º. cabo Soares,  Florêncio, Botelho (?), Marcos, 1º. cabo Pinto,
Caixarias e 1º. cabo Florindo (enfermeiro). Em baixo, 1º. cabo Vicente., furriel Viegas, Francisco, Leal,
 1ºs. cabos Oliveira (TRMS) e Hipólito, Aurélio (Barbeiro), Madaleno e furriel Neto. Almeida, Messejana,
Soares, Vicente e Leal já faleceram. RIP!!!

O condutor Alípio Canhoto Pereira e o furriel
Viegas acharam-se 43 anos depois do regresso
 de Angola, a 02/09/08, em Colmeal da Torre

A manhã de 8 de Setembro de 1975 nem acordou para a maioria dos Cavaleiros do Norte da CCS, que tinham saída do Grafanil para antes das 6 horas da manhã e para o aeroporto internacional de Luanda: O destino era Lisboa! E foi!
Muito dos «ccs´s» nem dormiram, ao longo da quente noite de 7 para 8 de Setembro de há 43 anos (nem se deitaram...), expectantes sobre a hora da partida que nunca mais chegava e a debitarem ideias sobre os seus tempos mais próximos, já civis e depois da jornada africana que (n)os levou a terras de Angola.
Uns, mais sonhadores, a anunciar projectos de vida, outros dando conta da vida profissional que iriam seguir - por já antes da tropa ter sido começada.
Vedeta da cumprida última noite de Angola, foi o papagaio «Louro, do furriel Francisco Bento, que, bem (mal) ensinado do pior asneiredo, passou horas seguidas a debitar nomes ao próprio dono, ou qualquer outro que lhe fosse soprado ao ouvido.
Chegaram as viaturas, carregaram-se as malas e lá fomos para o aeroporto, de onde voámos umas 8 horas para Lisboa, sobrevoando o continente africano. Chegados, entre abraços de «adeus até à próxima», cada Cavaleiro do Norte da CCS seguiu para o chã das suas terras e o conforto ds suas famílias!
Estava concluída a nossa jornada africana por terras de Angola!
Alípio Canhoto
Pereira, CAR 1975

Alípio Canhoto Pereira,
condutor da CCS, 43
anos depois de Angola!

O soldado condutor Alípio Canhoto Pereira, da CCS, foi um dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 que, há precisamente  43 anos, partiu para a sua terra da Beira Baixa, depois do adeus lisboeta aos companheiros da jornada angolana. Como todos! A 8 de Setembro de 1975.
O destino levou cada qual para seu sítio natal, naBeira Baixa, galgando os seus caminhos, fazendo-se à vida e em busca de futuro(s) melhor(es).
Quis o destino que, a dias poucos dos 43 anos da chegada de Angola, achás-
semos o Alípio Canhoto Pereira, em terras de Belmonte, na sua natal Colmeal da Torre. Dele sabíamos ter feito parta da sua vida profissional numa estação de serviço à entrada de Belmonte e de ter sido assaltado. Assalto, aliás, muito divulgado nas televisões. E que, por via disso, resolveu antecipar a reforma - que tranquilamente vive no Penedo Reboludo de Colmeal da Torre.
Foi lá que o achámos no domingo, dia 2 de Setembro de 2018, muito embora nos tivéssemos cruzado já (sem por nós darmos) em campos de futebol, nos recuados tempos em que, na extinta 3ª. divisão nacional, se encontraram o Colmeal da Torre e o Recreio de Águeda.
O Alípio está excelente, é pai de um casal e já avô, e rebobinámos alguns dos momentos mais relevantes da nossa missão em Angola. Não foi esqueci-
Albino Dias, sapador da CCS, quando,
em Angola, festejou 22 anos. Há 44!
Albino M. Dias
em foto de 2017
do seu irmão José, infelizmente já falecido mas que foi atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.

Albino, sapador, 66
anos em Ol. de Azeméis! 

O Albino Marques Dias foi soldado sapador de infantaria da CCS do BCAV. 8423 e festeja 66 anos a 9 de Setembro de 2018.
Natural de Oliveira de Azeméis, da freguesia de Loureiro, este Cavaleiro do Norte do Pelotão de Sapadores comandado pelo alferes Jaime Ribeiro, lá voltou no final da comissão em Angola e lá vive, agora na Travessa da Arrota (183), trabalhando para a Junta de Freguesia local. Para ele, daqui vai o nosso abraço de parabéns!

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