Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Reconhecemos, em cima, o
condutor Aniano e o mecânico Martins (de cabeça para baixo). Em baixo e da esquerda
para a direita, o condutor Samuel, Grave, Antunes, furriel Amorim Martins, Oliveira,
1º. cabo Martinho, furriel Abel Mourato (que amanhã faria 69 anos e faleceu a 2 de
Junho de 2020) e Barbosa. Quem ajuda a identificar os restantes?
O tenente-coronel Almeida e Brito e o capitão miliciano José Manuel Cruz, comandantes do BCAV. 8423 e da 2ª. CCAV. 8423 |
O BCAV. 8423, ao tempo em formação no Destacamento do RC4, no Campo Militar de Santa Margarida, foi alvo, a 23 de Janeiro de 1974, de uma «inspecção normal de uma Escola de Recrutas».
A visita inspectiva de há 47 anos esteve a cargo do coronel Magalhães Corrêa, da Direção da Arma de Cavalaria (DAC), quando por lá se dava instrução aos futuros atiradores de Cavalaria, já mobilizados para Angola.
Um ano depois, o comandante Almeida e Brito reuniu na uíjana Aldeia Viçosa com o capitão José Manuel Cruz, comandante da subunidade, e oficiais da 2ª. CCAV. 8423. Por, recorda-se do livro «História da Unidade», «necessidade de estabelecimento de contactos operacionais».
O encontro foi um de outros dessa época: à 1ª. CCAV. 8423, em Vista Alegre (dia 5 de Janeiro), Comando de Sector do Uíge (a 3, 7 e 28) e ao BC12 (dia 18). Já aqui reportados.
Ao tempo, a actividade dos Cavaleiros do Norte - como por aqui também já tem sido recordado -, era «muito limitada, por falta de meios humanos», e, por outro lado, «quase somente conduzida ao longo do «alcatrão», em constantes patrulhamentos, apeados e auto, através dos quais se garante a nossa presença e a liberdade de itinerário».
Ao tempo, há 46 anos, continuava a murmurar-se mais uma rotação dos Cavaleiros do Norte, em resultado das negociações da Cimeira do Alvor, sobre a independência de Angola, e não surpreenderia que a visita do (então) tenente-coronel Almeida e Brito se enquadrasse nesse âmbito.
Agostinho Neto, em Lisboa e na Associação Portuguesa de Escritores, disse «ser necessário que os povo de Angola e de Portugal se unam, porque unidos haveremos de trilhar o com caminho da liberdade, obstando a que se reinstale qualquer outro poder neocolonialista».
«Um recuo para Portugal será um recuo para Angola e um recuo em Angola será um recuo para Portugal», afirmou Agostinho Neto, frisando também crer que «depois da independência vai haver mais negros em Portugal e mais brancos em Angola».
Mourato, furriel de Aldeia Viçosa,
faleceu há um ano !
O dia 24 de Janeiro de 2021 seria dia de o furriel Mourato festejar 69 anos Infelizmente, faleceu a 2 de Junho de 2020!
Casado em segundas núpcias com Manuela, era pai de Marta, de 19 anos. E de Nuno Miguel, de 42 e do primeiro casamento.
O Mourato nasceu a 24 de Janeiro de 1952, tinha 68 anos, e foi um bom companheiro da jornada africana que nos levou ao Uíge de Angola, que hoje, com emoção, recordamos com imensa e eterna saudade.
Até um destes dias, grande e bom amigo Mourato! RIP!!!
Casimiro de Zalala, 69
anos na Póvoa do Lanhoso!
O soldado Casimiro da Silva Martins, da 1ª. CCAV. 8423, comemora 69 anos a 24 de Janeiro de 2020.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, foi Cavaleiro do Norte da Fazenda Maria João, a de Zalala, e por lá foi também responsável pelo depósito de géneros, passando também por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Ao tempo, a actividade dos Cavaleiros do Norte - como por aqui também já tem sido recordado -, era «muito limitada, por falta de meios humanos», e, por outro lado, «quase somente conduzida ao longo do «alcatrão», em constantes patrulhamentos, apeados e auto, através dos quais se garante a nossa presença e a liberdade de itinerário».
Assim historia o livro «História da Unidade».
Notícia do Diário de Lisboa |
Um recuo em Portugal será
um recuo para Angola !
Agostinho Neto, em Lisboa e na Associação Portuguesa de Escritores, disse «ser necessário que os povo de Angola e de Portugal se unam, porque unidos haveremos de trilhar o com caminho da liberdade, obstando a que se reinstale qualquer outro poder neocolonialista».
«Um recuo para Portugal será um recuo para Angola e um recuo em Angola será um recuo para Portugal», afirmou Agostinho Neto, frisando também crer que «depois da independência vai haver mais negros em Portugal e mais brancos em Angola».
Abel Mourato |
Mourato, furriel de Aldeia Viçosa,
faleceu há um ano !
O dia 24 de Janeiro de 2021 seria dia de o furriel Mourato festejar 69 anos Infelizmente, faleceu a 2 de Junho de 2020!
Abel Maria Ribeiro Mourato foi vagomestre da 2ª. CCAV. 8523, a de Aldeia Viçosa, e regressou a Portugal e a Portalegre (a cidade de nascimento e residência, ao tempo) no dia 10 de Setembro de 1975. Fez carreira profissional na função pública - na Autoridade Tributária (as Finanças) - e, já aposentado, morava em Vila Viçosa.
Aposentado, queixava-se ultimamente de dores na cervical e de artroses, o que o fez entrar em ciclo depressivo. A 27 de Maio de 2020, já internado, foram-lhe diagnosticados problemas de tensão alta, dificuldades de oxigenação e embolia pulmonar.Casado em segundas núpcias com Manuela, era pai de Marta, de 19 anos. E de Nuno Miguel, de 42 e do primeiro casamento.
O Mourato nasceu a 24 de Janeiro de 1952, tinha 68 anos, e foi um bom companheiro da jornada africana que nos levou ao Uíge de Angola, que hoje, com emoção, recordamos com imensa e eterna saudade.
Até um destes dias, grande e bom amigo Mourato! RIP!!!
C. Martins |
anos na Póvoa do Lanhoso!
O soldado Casimiro da Silva Martins, da 1ª. CCAV. 8423, comemora 69 anos a 24 de Janeiro de 2020.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, foi Cavaleiro do Norte da Fazenda Maria João, a de Zalala, e por lá foi também responsável pelo depósito de géneros, passando também por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Sobradelo da Goma, mo município de Póvoa do Lanhoso.
Aposentado, por lá continua a viver e para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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