5 439 - A chegada, há 47 anos, do comandante e oficiais de operações e transmissões a Luanda!

 

O capitão José Paulo Falcão, soldado clarim Armando Mendes, comandante Carlos
 Almeida e Brito e furriel Armindo Reino, na noite de Natal de 1974, no Quitexe. De
  costas, o capitão António Oliveira, comandante da CCS

Alferes miliciano na porta da messe de oficiais do
Quitexe: Pedrosa de Oliveira, Jaime Ribeiro, António
Albano Cruz, António Manuel Garcia e José Leonel
 Hermida, que há 47 anos chegou a Luanda

O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, chegou a Luanda  no dia 22 de Maio de 1974. Há 47 anos!

Oficial de Cavalaria, fez-se acompanhar pelo capitão José Paulo Falcão (oficial-adjunto) e pelo alferes miliciano José Leonel Hermida (oficial de operações) e logo souberam, no comando da Região Militar de Angola (RMA) do local de destino do BCAV. 8423: Quitexe, que o livro «História da Unidade», identifica como «terra promissora de Angola, capital do café e vila-mártir de 1961».

O comandante estabeleceu «diversos contactos em Luanda, que no Quartel General da Região Militar de Angola, quer no Quartel General do Comamdo Chefe das Forças Armadas em Angola», naturalmente preparando a chegado do BCAV. 8423, e a 29 voou para o Negage e daqui viajou para o Quitexe - que ele próprio já conhecia de uma comissão em 1968, como oficial adjunto do BCAV. 1917.~

O que, em Setembro de 2019, sobrava do
edifício do Comando do BCAV. 8423. Ao
fundo, a Igreja do Quitexe

Garantia da paz, cada vez mais difícil,

e segurança de pessoas e bens !

Um ano depois, a 22 de Maio de 1975 «uma manifestação gigantesca» decorreu junto ao Cinema Império, em Luanda.
As repartições públicas, comércio e indústria da cidade fecharam «em grande número» e, felizmente, «ao contrário do que se receava, não se registaram reencontros nem outros incidentes com a FNLA e as suas forças armadas».

A manifestação foi promovida pela União Nacional dos Trabalhadores de Angola (UNTA), afecta ao MPLA. 
Onde se registaram incidentes, na noite de 20 para 21 de Maio, foi perto do porto do Lobito, entre forças da FNLA e da UNITA. A situação «foi normalizada, tendo o Exército Português desempenhado um papel de moderador». Não se registaram vítimas, mas viatura de ambos os  movimentos aparecerem crivadas de balas.
Os Cavaleiros do Norte, em Carmona e no Uíge, prosseguiam a sua missão de apaziguamento de ânimos e garantia de paz (cada vez mais difícil) e da segurança de pessoas e bens.
A este tempo de há 46 anos, lê-se no livro «História da Unidade», «foi o período onde, fraca e verdadeiramente, se verificou a viragem das nossas possibilidades de manutenção de uma ordem que se deseja e que se impõe seja conseguida».

Augusto Hipólito, 1º. cabo que amanhã faz 69 anos 
(em França), furriel José Monteiro e 1º. cabo Joaquim
Almeida (falecido a 28 de Fevereiro de 2009, de
doença e em Penamacor)

Hipólito em França e
a festejar 69 anos

O Hipólito foi 1º. cabo da CCS dos Cavaleiros do Norte do Quitexe e festeja amanhã 69 anos. Em França!
Augusto de Sousa Hipólito foi especialista de Reconhecimento e Informação, integrando o PELREC e nele se afirmando como militar garboso e cumpridor. Transmontano de Vinhais, morava na Azinhaga da Flamenga, na freguesia de Marvila, em Lisboa, quando foi mobilizado, e lá regressou a 8 de Setembro de 1975: A vida levou-o a emigrar para França, em 1978 e para Reims, onde se radicou, agora já aposentado da construção civil.
Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!