A enfermaria militar do Quitexe no tempo dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em 1974/1975. Na foto de cima, o mesmo edifício, em imagem de 24 de Setembro de 2019 |
As situações de conflito que se viviam e multiplicavam em Luanda, há 48 anos, eram a antítese da camaria qese viva por terras do Uíge e Zona de Acção dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423.
Os três movimentos de libertação (MPLA, FNLA e UNITA) já estavam instalados na capital angolana, cada qual com a(s) sua(s) força(s) e ambições.
Os Cavaleiros do Norte, por esse tempo, prosseguiam as tarefas de preparação da sua própria rotação e apoiavam a Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) na recuperação do troço de estrada entre o Quitexe e Camabatela, depois do de Aldeia Viçosa a Ponte do Dange - a Estrada do Café, em asfalto, que reachámos a 24 e 25 de Setembro de 2019.
O jornal «Diário de Luanda» de 15 de Novembro de 1974, há 48 anos, citava um comunicado da FNLA, que apelava à «assumpção de posições actuantes e racionais, para podermos contribuir, sem ambiguidades, para uma total e definitiva separação das forças construtivas das descontrutivas» e sublinhava que «a neutralidade, neste momento, não serve a ninguém, nem à própria Angola». O documento era «um velado ataque à Junta Governativa e ao MPLA, explorando alegadas divisões neste movimento». De que era exemplo a Facção Chipenda.
Os Cavaleiros do Norte, por esse tempo, prosseguiam as tarefas de preparação da sua própria rotação e apoiavam a Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) na recuperação do troço de estrada entre o Quitexe e Camabatela, depois do de Aldeia Viçosa a Ponte do Dange - a Estrada do Café, em asfalto, que reachámos a 24 e 25 de Setembro de 2019.
O jornal «Diário de Luanda» de 15 de Novembro de 1974, há 48 anos, citava um comunicado da FNLA, que apelava à «assumpção de posições actuantes e racionais, para podermos contribuir, sem ambiguidades, para uma total e definitiva separação das forças construtivas das descontrutivas» e sublinhava que «a neutralidade, neste momento, não serve a ninguém, nem à própria Angola». O documento era «um velado ataque à Junta Governativa e ao MPLA, explorando alegadas divisões neste movimento». De que era exemplo a Facção Chipenda.
O matutino «O Comércio», também jornal de Luanda e da terça-feira anterior, atacava um eventual governo de coligação e sugeria que «somente sob a autoridade de um governo de partido único - a FNLA - se poderá resolver o problema angolano».
O MPLA, por sua vez, afirmava acreditar nas intenções de Rosa Coutinho, o Alto Comissário, e do Governo Português, prontificando-se «a colaborar na segurança dos musseques» - zonas onde se repetiam problemas e sucediam problemas e mortes.
A UNITA, de Jonas Savimbi, essa, citando o «Diário de Lisboa», «tem-se remetido a um prudente silêncio, evitando ataques e críticas ao MPLA e à Junta Governativa».
Lúcio Lara, do MPLA, denunciava «provocações de pessoas que, em Luanda, vivem na zona no asfalto» - a população branca. E criticou «um ataque contra pessoas instaladas na tribuna do estádio do Futebol Clube de Luanda, durante um comício do MPLA». Pediu a dissolução de forças paramilitares, dando o exemplo da OPVDCA.
O MPLA, por sua vez, afirmava acreditar nas intenções de Rosa Coutinho, o Alto Comissário, e do Governo Português, prontificando-se «a colaborar na segurança dos musseques» - zonas onde se repetiam problemas e sucediam problemas e mortes.
A UNITA, de Jonas Savimbi, essa, citando o «Diário de Lisboa», «tem-se remetido a um prudente silêncio, evitando ataques e críticas ao MPLA e à Junta Governativa».
Lúcio Lara, do MPLA, denunciava «provocações de pessoas que, em Luanda, vivem na zona no asfalto» - a população branca. E criticou «um ataque contra pessoas instaladas na tribuna do estádio do Futebol Clube de Luanda, durante um comício do MPLA». Pediu a dissolução de forças paramilitares, dando o exemplo da OPVDCA.
O Manuel Neves (Bolinhas) e o furriel João Dias em 1974/1975 |
Manuel Neves (Bolinhas) e o furriel João Dias em 2017 |
Bolinhas de Zalala, 70
anos em Penacova !
O soldado Manuel Jacinto Pereira das Neves - por terras africana do Uíge «baptizado» como Bolinhas - , foi atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 e festeja 70 anos a 15 de Novembro de 2022. Hoje.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar, ganhou o apelido Amaral pelo casamento, e jornadeou pela mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, e depois por Vista Alegre/Ponte de Dange, pelo Songo e por Carmona, terras por onde passaram os Cavaleiros do Norte do capitão miliciano Davide Castro Dias.
Integrava o 4º. Grupo de Combate, o do alferes miliciano Lains dos Santos e dos furriéis Louro e dos já falecidos Américo Rodrigues e Jorge Barata.
O Bolinhas é natural de Penacova, lá regressou no dia 9 de Setembro de 1975 e por lá fez (e faz) vida profissional e pessoal. Para ele vai o nosso abraço de parabéns!
Martins Oliveira |
Martins de Aldeia Viçosa
festeja 70 anos em Leiria!
festeja 70 anos em Leiria!
O soldado Martins Pereira de Oliveira, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 70 anos a 16 de Novembro de 2022. Hoje mesmo.
Martins é o seu nome próprio e foi Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois de Carmona, a actual cidade do Uíge), da companhia do capitão miliciano José Manuel Cruz. Foi atirador de Cavalaria de especialidade militar e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar Angola. Fixou-se em Aparícios, lugar da freguesia de Santa Eufêmia, a sua terra natal do município de Leiria.
Ainda lá reside e para lá vai e para eler o nosso abraço de parabéns!
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