Junta Governativa de Angola: capitão de mar e guerra Leonel Cardoso, brigadeiro Altino Magalhães, almirante Rosa Coutinho, coronel Silva Cardoso e major Emílio Silva |
O sábado de 25 de Janeiro de 1975, há 48 anos..., foi tempo de se confirmar a escolha do brigadeiro Silva Cardoso para o cargo de Alto-Comissário de Portugal no Governo de Transição de Angola. Seria empossado dias depois - a 28 e em Lisboa!
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e
Silva Cardoso já fazia parte da Junta Governativa de Angola, liderada pelo almirante Rosa Coutinho - que ia abandonar o cargo de Alto-Comissário, precisamente dando lugar a Silva Cardoso.
Isto, num tempo em que os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, já todos aquartelados ao longo da Estrada do Café - que vai da capital Luanda a Carmona, a actual cidade do Uíge, desta província capital... -, no Quitexe (a CCS do capitão SGE António Oliveira, e a 3ª. CCAV. 8423, do capitão miliciano José Paulo Fernandes), em Aldeia Viçosa (2ª. CCAV. 8423, do capitão José Manuel Cruz) e Vista Alegre/Ponte do Dange (3ª. CCAV. 8423, do capitão Castro Dias).
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e Silva Cardoso já fazia parte da Junta Governativa de Angola, liderada pelo almirante Rosa Coutinho - que ia abandonar o cargo de Alto-Comissário, precisamente dando lugar a Silva Cardoso. O brigadeiro tinha participado na Cimeira do Alvor e assistira à cerimónia de assinatura do acordo entre Portugal e os três movimentos de libertação.
A Revolta do Leste
de Daniel Chipenda!
O Quitexe e o Uíge continuavam tranquilos e expectantes quanto à evolução do processo de descolonização, envolvidos nas suas tarefas diárias - sempre de forma atenta, é verdade, mas também descomplexada.
O mesmo não acontecia na zona leste de Angola, na cidade do Luso, onde Daniel Chipenda chegara na véspera e para onde se dirigia a sua facção «Revolta do Leste», dissidente do MPLA e que, segundo o luandino jornal «Comércio», era facto a causar «uma certa preocupação nos meios políticos da capital».
As forças da RL estavam aquarteladas em Ninda e uma companhia de 100 homens, com os comandante Rosa e Kilimanjaro -, avançava para o Luso, precisamente para fazer a segurança a Chipenda. Estava anunciado o congresso da RL, que definiria a sua posição sobre o Acordo do Alvor.
Forças portuguesas e do MPLA, entretanto, tinham tomado posição na estrada de entrada na capital do Moxico, para, segundo o jornal «A Província de Angola», estabelecer «uma barreira para impedir a entrada das forças de Chipenda».
Forças de Chipenda em
A nomeação foi da Comissão Nacional de Descolonização e Silva Cardoso já fazia parte da Junta Governativa de Angola, liderada pelo almirante Rosa Coutinho - que ia abandonar o cargo de Alto-Comissário, precisamente dando lugar a Silva Cardoso. O brigadeiro tinha participado na Cimeira do Alvor e assistira à cerimónia de assinatura do acordo entre Portugal e os três movimentos de libertação.
Notícia do Diário de Lisboa de 25 de Janeiro de 1975 sobre a Revolta do Leste de Daniel Chipenda |
A Revolta do Leste
de Daniel Chipenda!
O Quitexe e o Uíge continuavam tranquilos e expectantes quanto à evolução do processo de descolonização, envolvidos nas suas tarefas diárias - sempre de forma atenta, é verdade, mas também descomplexada.
O mesmo não acontecia na zona leste de Angola, na cidade do Luso, onde Daniel Chipenda chegara na véspera e para onde se dirigia a sua facção «Revolta do Leste», dissidente do MPLA e que, segundo o luandino jornal «Comércio», era facto a causar «uma certa preocupação nos meios políticos da capital».
As forças da RL estavam aquarteladas em Ninda e uma companhia de 100 homens, com os comandante Rosa e Kilimanjaro -, avançava para o Luso, precisamente para fazer a segurança a Chipenda. Estava anunciado o congresso da RL, que definiria a sua posição sobre o Acordo do Alvor.
Forças portuguesas e do MPLA, entretanto, tinham tomado posição na estrada de entrada na capital do Moxico, para, segundo o jornal «A Província de Angola», estabelecer «uma barreira para impedir a entrada das forças de Chipenda».
Forças de Chipenda em
O major Soares (português) parlamentou com os comandantes Rosa e Kilamanjaro, mas a proposta de desarmamento, para entrar na cidade, não foi aceite. Só o fariam se as forças do MPLA também fossem desarmadas. O que não aconteceu. Para «evitar quaisquer incidentes», os comandante da RL determinaram a retirada da sua unidade «para uma distância de 3 quilómetros».
Outro dos objectivos da RL era a integração dos seus militares nas então Forças Armadas de Angola, «ao abrigo de acordos que garantam a sua participação no futuro do país». Enquanto isso, «uma unidade da FNLA, saída do Luso, começou a movimentar-se nas proximidades onde estavam as forças de Chipenda, ao mesmo tempo que as o MPLA regressavam à capital do Moxico».
Daniel Chipenda tinha forças aquarteladas em Ninda, Bom e Ivungo.
Outro dos objectivos da RL era a integração dos seus militares nas então Forças Armadas de Angola, «ao abrigo de acordos que garantam a sua participação no futuro do país». Enquanto isso, «uma unidade da FNLA, saída do Luso, começou a movimentar-se nas proximidades onde estavam as forças de Chipenda, ao mesmo tempo que as o MPLA regressavam à capital do Moxico».
Daniel Chipenda tinha forças aquarteladas em Ninda, Bom e Ivungo.
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