O helicóptero da Força Aérea Portuguesa (FAP), foi alvejado por forças do MPLA entre Vila Flor e Lucala, a 5 de Agosto de 1975 |
Manuel Leal, atrás (falecido a 18 de Junho de 2007, no Pombal) e Francisco Madaleno, dois Cavaleiros do Norte do PELREC da CCS do BCAV. 8423 |
Recolher obrigatório e
ataque a avião com
Jonas Savimbi !
A «situação de acalmia» que se verificava em Luanda levou as autoridades a alterar o horário do recolher obrigatório. Era entre as 22 e as 6 horas da manhã, passou a ser entre a meia noite e as mesmas 6 horas, segundo anunciou a Chefia do Estado Maior General das Forças Armadas Portuguesas.
Houve, na véspera e antevéspera, confrontações em Silva Porto, entre a MPLA e FNLA/UNITA e suspeitou-se um ataque ao avião em que seguia Jonas Savimbi. Ele mesmo, em declarações à Emissora Oficial de Angola, admitiu que tal tivesse acontecido, quando «o avião se preparava para voar para o exterior».
Tal justificou a «aliança» UNITA/FNLA contra o MPLA. «Descoberta esta tentativa, as forças das FALA, mais tarde aliadas às do ELNA, conseguiram derrubar aqueles que estavam a arranjar confusão», disse Savimbi, sublinhando que «as duas forças ocupam 80% da cidade».
Forte de S. Pedro da Barra |
Fogo no Forte de
S. Pedro da Barra
A cidade de Luanda apresentava-se calma, mas no Forte de S. Pedro da Barra, à entrada do porto, onde estavam entrincheirados 600 homens da FNLA, «fogo intenso rebentou».
Os homens da FNLA (o ELNA) estavam lá desde os «sangrentos combates de Luanda» e na manhã de 7 de Agosto de 1975, «marinheiros do Porto de Luanda declararam ter ouvido prolongadas rajadas de metralhadoras, intercaladas por explosões de granadas que pareciam ser de morteiros disparadas do Forte». A FNLA teria ameaçado bombardear a refinaria de petróleo de Luanda, se os seus homens «sitiados no Forte fossem atacados pelo MPLA».
A noite da véspera, dia 6 de Agosto de 1975, foi tempo de se «ouvirem tiros noutros pontos da capital», nomeadamente nas «áreas residenciais do centro», mas não havia confirmação oficial de tais incidentes. Os Cavaleiros do Norte continuavam aquartelados no Grafanil.
Adão Morais |
Adão, 1º. cabo de Zalala,
faleceu há 14 anos !
O 1º. cabo Adão Luís Correia de Morais, da 1ª. CCAV. 8423, a companhia de Zalala, faleceu a 7 de Agosto de 2009. Há 14 anos, hoje se passam!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e era natural de Bouças de Cima, na freguesia de Ordem, no município de Lousada. E lá regressou no dia 9 de Setembro de 1975, concluída a sua comissão militar por terras do uíjano norte Angola. Por lá continuou a vida e lá faleceu, vítima de doença e aos 57 anos. Tinha nascido a 10 de Abril de 1952.
Hoje o recordamos com saudade! RIP!!!
faz 71 anos no Seixal !
O 1º. cabo Fernando José Trigoso Leiria foi atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda de Santa Isabel, e festeja 69 anos a 7 de Agosto de 2023.
Natural da Brandoa, no concelho de Oeiras, foi castigado com 20 dias de prisão disciplinar agravada em Setembro de 1974, depois agravada pelo Comando do Sector do Uíge (para 30 dias) e pela Região Militar de Angola (para 40 dias). Foi despromovido a soldado e transferido para a 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 e, actualmente, reside no Fogueteiro, concelho do Seixal, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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