CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Há 50 anos: A posse do Governo Transitório de Angola!

O Governo de Transição de Angola tomou posse a 31 de Janeiro de 1975, há
precisamente 50 anos e no Palácio do Governador, em Luanda!

O Governo de Transição de Angola, há 50 anos. Clicar
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Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 «assistiram», há precisamente 50 anos, à tomada de posse do 1º. Governo de Transição de Angola, em Luanda.
A cerimónia foi presidida pelo ministro António de Almeida Santos e o Alto-Comissário de Portugal em Angola era o general Silva Cardoso. Governo com os ministros portugueses Vieira de Almeida (com a pasta da Economia), Albino Antunes da Cunha (dos Transportes e Comunicações) e Manuel Azevedo Ribeiro (das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo) e os três movimentos de libertação integraram os seguintes elementos:
- MPLA: Lopo do Nascimento (no Colégio Presidencial) e os ministros Manuel Rui (Informação), Saidy Mingas (Planeamento e Finanças) e Diógenes Boavida (Saúde). Secretários de Estado: Augusto Lopes Teixeira (Indústria e Energia), Cornélio Coley (Trabalho) e Henrique Santos (Interior).
- FNLA: Johnny Eduardo (Colégio Presidencial), Kabaeu Sauhde (Interior), Samuel Abrigada (Assuntos Sociais) e Mateus Neto (Agricultura). Secretários de Estado: Graça Tavares (Comércio), Hendrick Val Neto (Informação) e Bapista Nvuvulu (Trabalho).
- UNITA: José N´Dele (Colégio Presidencial) e os ministros Eduardo Wanga (Educação), António Dembo (Trabalho) e Jeremias Kalundula Chitunda (Recursos Naturais). Secretários de Estado: Jaka Jamba (Informação), Manuel Alfredo Teixeira (Pescas) e João Waiken (Interior).
A cerimónia decorreu no salão nobre do Palácio do Governador, em Luanda, e o ministro António Almeida Santos, na sua intervenção, sublinhou que «é exaltante, senhor Alto-Comissário, senhores membros do Colégio Presidencial e senhores ministros, a tarefa que vos cabe, porque é honrosa, porque é responsabilizante e porque não é fácil».

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