CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

1 438 - Os soldados angolanos do exército de Portugal


Plácido Queirós (a vermelho) e o Dias, mecânico (furriéis) e Carlos Sampaio(a amarelo, alferes) . Lá atrás, de bigode, o Barata (furriel). Em baixo, à direita, o Santinhos  

Grupo de combate dos Cavaleiros do Norte de Zalala, em imagem colhida na mítica e perigosa picada que ligava ao Quitexe, à civilização mais próxima. Eram para ai uns 40 quilómetros de pó e de medos, de que desconfiávamos a cada curva, ou zona de de arborização mais densa. 
Era a picada de Zalala, que nos levava à «mais dura escola de guerra», como se lia na entrada da fazenda que servia de aquartelamento aos comandados do capitão miliciano Castro Dias. 
O que aqui quero sublinhar, à distância serena dos 37/38 anos que se passaram, é a convivência fraternal entre militares europeus (os brancos) e os nativos, angolanos de nascimento e residência. Sempre pacífica e amiga, quantas vezes ultrapassando o mero relacionamento convencional, para se estender às suas famílias. Quantas vezes eram dados medicamentos e alimentação aos irmãos angolanos que, nesse tempo, vestiam a farda de Portugal!!! E roupas, artigos de higiene!!! Livros e artigos escolares!
Uma coisa que sempre me impressionou foi (era) o respeito pela bandeira de Portugal. Estivessem onde estivesse, dentro ou fora do aquartelamento, paravam sempre que se ouviam os toques de içar ou arrear bandeiras e, virando-se para onde sabiam decorrer a cerimónia, paravam e faziam continência - mesmo até civis. 
- SAMPAIO. Carlos João da Costa Sampaio, alferes 
miliciano atirador de Cavalaria, da 1ª. CCAV. 8423.
- QUEIRÓS. Plácido Jorge de Oliveira Guimarães Queirós, 
furriel miliciano atirador de cavalaria. Aposentado, 
natural e residente em Braga.
- OUTROS MILITARES: Alguém pode ajudar a identificá-los?

2 comentários:

  1. Entre o Queirós e o Sampaio, em tronco nu é o Dias mecánico, lado direito em baixo, o Santinhos, o último do grupo, o saudoso Barata, outras caras reconheço, não consigo associa-las aos nomes, mas não tem importância,porque envio um forte Abraço a cada um onde quer que se encontrem.

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  2. Aceitando o repto do Viegas, aqui ficam dados sobre alguns do restantes:
    - Em tronco nu é o Furriel mecânico Manuel Dinis Dias. reside em Lisboa
    - Sentado em frente do Sampaio, é o «Tininho», Joaquim José do Nascimento Catuna Santos, é de Albufeira, era soldado atirador de cavª, impedido na messe de oficiais.
    - Entre o Dias e o Sampaio, é o 1º cabo enfermeiro Vitor Manuel Dinis da Cunha é de Coimbra, mas é ou foi emigrante na Suiça.
    - O último de bigode é o «Barbeiro», 1º cabo at. cavª, Manuel Costa Gonçalves, mora no Laranjeiro.
    (O Rodrigues que me desculpe, mas o «Santinhos» era o cantineiro, e o saudoso Barata não faz parte deste grupo).
    Como neste faltam um condutor e o TRMS e o Dias se apresenta com a farda de trabalho (tronco nu) e outros também não envergam o habitual camuflado, o mais certo é a «operação» ter sido para realização de um teste de picada (porque estradas é mentira) na sequência de reparação da Berliet.

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