Parada do BC12, nos trágicos primeiros dias de Junho de 1975. O helicóptero evacua feridos para Luanda e vêem-se, ao fundo e do lado direito, refugiados à espera de melhores tempos
«As nossas tropas procuraram minimizar o conflito, procurando seu términus rápido e diligenciando ir limitar os seus efeitos», leio agora. Contudo, acrescentava-se, na página 24, «como rescaldo, ainda mais ficou vincada a hegemonia da FNLA, pois que tudo o que se possa considerar combatente ou simpatizante do MPLA foi expulso do distrito, nos melhores dos casos, porquanto, noutros, há a citar algumas dezenas de mortos».
A população, com aqui já foi repetidamente dito, «pediu a protecção das NT, a qual lhes foi dada, entrando no quartel um milhar de refugiados». Pessoalmente, tenho a convicção de que foram bem mais, ao longo dos primeiros dias do mês. Esta convicção coincide com depoimentos que agora recolhi e que apontam para números bem acima dos 2000 - perto dos 3000. Seja como for, tal não foi muito bem entendido pela FNLA, que considerou a posição das NT como «discricionária e partidária, do que resultou um período seriamente preocupante para o Batalhão».
- FOTO. O 1º. cabo sentado, à esquerda, julgo ser
o 1º. cabo João Manuel Martins Pires. O soldado à direita,
parece-se ser o sapador Manuel Augusto Nunes, o Amarante.
.Alguém pode confirmar?
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