Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.
O (furriel) Matos, à esquerda, de pé. E os outros? Quem é quem?
A 31 de Julho de 1975, chegou a Carmona (e ao BC12) a Companhia de Comandos que iria (com a de Paraquedistas) acompanhar a operação de saída dos Cavaleiros do Norte para Luanda.
A saída, como se lê no Livro da Unidade, «não se adivinhava fácil» e não foi. Desde logo pelo comportamento, diria indisciplinado, dos Comandos. Quer na cidade, quer no quartel - onde gostaram de exibir as suas capacidades técnicas militares.
A situação geral era tensa, até porque Silva Cardoso se tinha demitido de Alto Comissário e a FNLA avançava sobre Luanda, estando já na Estrada de Catete - como se lê no livro «Segredos da Descolonização»: «O ELNA progredia a bom ritmo e punha as FAP numa posição delicada».
Só a 28 os paraquedistas chegaram ao Negage, para «proteger a saída dos portugueses», e a 31 os Comandos a Carmona.
Isso fragilizava a posição portuguesa, em caso de intervenção para impedir a chegada da FNLA a Luanda. No Norte, por onde estavam os Cavaleiros do Note, poderiam retaliar os fnla´s - que, aliás, como repetidamente temos disto, não se escusavam de nos ameaçar. E até de impedir de sair de Carmona - como já acontecera.
A chegada de viaturas e tropas de reforço mais animou a presença descontraída (não é exagero) dos Cavaleiros do Norte. Que, todavia, ainda se tiveram de se haver com alguns inconvenientes provocados pelos Comandos, na cidade. E pequenos incidentes, que com maior ou menor dificuldade, lá se foram resolvendo.
Sem comentários:
Enviar um comentário