CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 19 de outubro de 2014

2 910 - Patrulhamentos para combater «banditismo da FNLA»

CAVALEIROS DO NORTE de Aldeia Viçosa, a 27 de Setembro de 2014: Beato, 
Oliveira, Ferreira, Tomás, Samuel, Almeida e Couto. Há 40 anos, estes e outros , por
 exemplo Sebastião e Santos, em baixo, "enfrentaram" na estrada os assaltos da FNLA





A 19 de Outubro de 1975, em conferência de imprensa, três militares dos SUV, encapuzados, enalteceram a «experiência-piloto de democracia directa» dentro dos muros do quartel do RASP, com comissões de soldados eleitas e revogáveis e ligação aos organismos populares de base. Um comunicado do mesmo dia e do Secretariado dos SUV-Norte, intitulado “A Luta Continua”, analisava os 13 dias de luta dos soldados do RASP e denunciava os 400 ex-comandos contratados pelo Regimento de Comandos da Amadora, enquanto se saneiam oficiais e soldados progressistas.
A UDP, em comunicado e apoio à luta dos trabalhadores da Rádio Renascença, apelava à manifestação convocada para dia 21 de Outubro. Ainda no mesmo dia, o PRP-BR declarava que não entregaria nenhum arma, apesar do ultimato do EMGFA, «até a classe operária ter chegado ao poder». O capitão Capitão Vasco Lourenço afirmou que é necessário uma confrontação rápida com a extrema-esquerda antes que «a situação se degrade». Em Fânzeres, foi assaltada e destruída a sede do PCP.
Um ano antes, a 18 de Outubro de 1974, leio no Livro de Unidade, «a FNLA começou a procurar realizar actividade de pilhagem as utentes dos itinerários, especialmente no troço compreendido entre Quitexe e Aldeia Viçosa». Precisamente aquele em que os Cavaleiros do Norte do Quitexe mais actuavam. Os de Aldeia Viçosa, alguns deles nas duas fotos de cima patrulhavam mais para sul, até Úcua e Piri.
«Procurou-se contrariar esta acção de banditismo com o lançamento de patrulhamentos inopinados, aquando do aparecimento de queixas, sem que, contudo, se preveja parar com elas já que, à aproximação das NT, a FNLA se furta ao contacto e, consequentemete, não se evita a acção já realizada e a realizar a posteriori, pois a presença das NT não é, e não pode ser, contínua», explica o Livro da Unidade.

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