Primeira e última páginas do Diário de Lisboa de 26 de Julho de 1975. Falam de Angola
A guarnição mantinha-se expectante e emocionalmente controlada, reagindo serenamente ao mar de provocações e insultos civis, que repetidamente se ouviam nas ruas, cafés, bares e restaurantes da cidade. Até nos cinemas. E às irresponsáveis ameaça da FNLA, «senhora e dona do Uíge», depois dos incidentes dos primeiros dias de Junho, que levaram à saída do MPLA.
De Luanda, via aerograma, chegavam-me notícias do Alberto Ferreira, 1º. cabo especialista da Força Aérea, em, serviço na base aérea: «Isto está uma m..., uma m... que eles querem». E falava-ne na sua próxima partida para Lisboa, em fim de comissão.
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