Cavaleiros dos Norte no Quitexe: tenente Mora, furriéis milicianos
Neto, Viegas e Monteiro, 1º. cabo Miguel (todos da CCS) e furriéis
milicianos Reino e Aldeagas (da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel)
Comandante Almeida e Brito e o capitão José Paulo Falcão no encontro de Águeda, a 9 de Setembro de 1995 |
A Operação «Castiço DIG» continuava a decorrer, desde as 4 horas da madrugada do dia 20. Saliente-se que no seu decorrer, mas em data indeterminada, «foi capturado um velho do «quartel» de Aldeia, o qual, depois de interrogado, porque manifestou o desejo de voltar para a mata, foi posto em liberdade, de acordo com o panorama de aproximação pretendido e com vista a constituir exemplo de que as NT procura(va)m uma solução diferente da anterior para o caso de Angola».
Angola que, a avaliar pelas declarações de Agostinho Neto, presidente do MPLA, iria continuar em guerra. «A luta só cessará quando os dirigentes do MPLA estiverem plenamente convencidos de que Portugal decidiu entregar o poder ao povo angolano», noticiavam as agências France Press e Reuters e o Diário de Lisboa desse dia 22 de Junho de 1974, a partir de Brazaville e citando Agostinho Neto, desmentindo uma notícia da Emissora Católica de Angola. Esta, anunciara, recordemos, a disponibilidade do MPLA para abandonar a luta armada e facilitar uma solução política do problema angolano. Para «sondar a reacção do MPLA», explicou, depois, o director de informação desta estação de rádio.
MPLA que, segundo Agostinho Neto, garantia que «a actual situação no território é extremamente favorável as guerrilheiros e que os combates estão a intensificar-se no sector oriental de Angola e no Enclave de Cabinda».
Notícia do Diário de Lisboa de 22 de Junho de 1974, sobre o MPLA e a guerra em Angola |
A este tempo de há 41 anos e pelas bandas do Uíge, os Cavaleiros do Norte prosseguiam actividades correntes e de segurança, a que se acrescentaram «diversas escoltas, porquanto, perdida que foi a liberdade de itinerários, só se garante a certeza de movimentos com o apoio militar, quando não até, e também, o aéreo».
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