A Fazenda Luísa Maria foi, durante muitos anos, sede de um destacamento militar. Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 lá estiveram entre 10 de Junho e 14 de Dezembro de 1974. Há 46 anos! |
Cavaleiros do Norte do PELREC numa das várias missões na fazenda Luísa Maria: Hipólito e (furriel) Viegas (atrás), Caixarias, Ezequiel e Marcos (à frente) |
O dia 14 de Dezembro de 1974, há 46 anos, foi o último da presença dos Cavaleiros do Norte na Fazenda Luísa Maria, onde estava aquartelado um destacamento militar.
O adeus a esta mítica fazenda enquadrava-se no programa de retracção do BCAV. 8423 pelas terras uíjanas. A 3ª. CCAV. 8423 já tinha abandonado a Fazenda Santa Isabel, a 10 de Dezembro e para o Quitexe, e a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, rodara de 21 a 25 de Novembro para Vista Alegre e Ponte do Dange.
O pelotão lá aquartelado era, ao tempo, comandado pelo alferes miliciano Carlos Silva, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel e ao tempo já no Quitexe, que, segundo leio no livro «História da Unidade», «recolheu à sede».
O Destacamento «foi extinto» e, ainda segundo o LdU, «completou-se, deste modo, a primeira fase da retracção do dispositivo do subsector».
«Efectivamente, o meu pelotão esteve um mês na Fazenda Luísa Maria e «quase» tenho a certeza de ter sido o último. Já tínhamos deixado Santa Isabel e «pousado» no Quitexe. E lembro-me de termos carregado algum material, o que pressupõe o seu fim», recordou Carlos Silva.
em Luísa Maria
O primeiro pelotão da 2ª. CCAV. a aquartelar
em Luísa Maria foi o do alferes João Machado, mal chegou a Aldeia Viçosa - a 10 de Junho de 1974. É lendário o consumo de todo o vinho da Companhia, que por lapso lá foi parar e foi consumido em menos de um mês, «afogando» as saudades dos Cavaleiros do Norte recém-chegados de Lisboa.
O primeiro pelotão da 2ª. CCAV. a aquartelar
em Luísa Maria foi o do alferes João Machado, mal chegou a Aldeia Viçosa - a 10 de Junho de 1974. É lendário o consumo de todo o vinho da Companhia, que por lapso lá foi parar e foi consumido em menos de um mês, «afogando» as saudades dos Cavaleiros do Norte recém-chegados de Lisboa.
Seguiram-se, os grupos de combate dos alferes Jorge Capela e Domingos Carvalho de Sousa (também da 2ª. CCAV., a de Aldeia Viçosa) e Carlos Silva (da 3ª. CCAV., a de Santa Isabel). Foi este o último comandante de Luísa Maria - hoje se fazem 46 anos!
É dos quatro jovens oficiais milicianos a certeza da grande hospitalidade dos responsáveis da Fazenda Luísa Maria. «Jamais esquecerei a hospitalidade do sr. Eduardo e família», comentou Carlos Silva.
João Machado não se cansa, também, de louvar os anfitriões, citando Eduardo Silva e José Dias Craveiro.
É dos quatro jovens oficiais milicianos a certeza da grande hospitalidade dos responsáveis da Fazenda Luísa Maria. «Jamais esquecerei a hospitalidade do sr. Eduardo e família», comentou Carlos Silva.
João Machado não se cansa, também, de louvar os anfitriões, citando Eduardo Silva e José Dias Craveiro.
O mesmo sucedeu da parte de Jorge Capela e Domingos Carvalho de Sousa - também ouvidos sobre Luísa Maria.
Ao dia de há 41 anos, o Diário de Lisboa noticiava que «a cimeira dos Açores dos movimentos de libertação angolanos e representantes do Governo Português não se realizará antes do Natal, como Portugal teria proposto, mas mais próximo do fim do ano, mesmo no princípio de Janeiro» - como, de resto, veio a acontecer, não nos Açores, mas no Alvor (Algarve).
Ao dia de há 41 anos, o Diário de Lisboa noticiava que «a cimeira dos Açores dos movimentos de libertação angolanos e representantes do Governo Português não se realizará antes do Natal, como Portugal teria proposto, mas mais próximo do fim do ano, mesmo no princípio de Janeiro» - como, de resto, veio a acontecer, não nos Açores, mas no Alvor (Algarve).
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