Os comandantes Almeida e Brito (BCAV. 8423) e José Manuel Cruz (2ª. CCAV. 8423) |
A partida para Angola
da 2ª. CCAV. 8423 !|
da 2ª. CCAV. 8423 !|
A 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, partiu para Angola na noite de 3 de Junho de 1974. Há 47 anos.
Comandada pelo capitão José Manuel Cruz, o quadro de oficiais incluía os alferes João Machado, Carvalho de Sousa, João Carlos Periquito e Jorge Capela, todos milicianos.
O 1º. sargento era Fernando Norte (já falecido) e o quadro de furriéis, todos milicianos, era formado por Abel Mourato (vagomestre, falecido a 2 de Junho de 2020, de doença), António Rebelo (TRMS), António Chitas (armamento pesado), Amorim Martins (mecânico-auto), Carlos Letras (Operações Especiais, os Rangers) e os atiradores de Cavalaria António Cruz, José Maria Ferreira, Mário Matos, João Brejo, Rafael Ramalho, José Manuel Costa, José Gomes e António Artur Guedes.
46 anos ! Mas que paz?
Um ano depois, os sangrentos incidentes de Carmona continuavam vivos e letais, embora o Diário de Lisboa de 3 de Junho de 1975, noticiasse «êxito das diligências conjuntas para o estabelecimento da ordem».
Êxito, se êxito de adivinhava - e ansiosanente se desejava - , era o sequente da permanente, continuada e corajosa intervenção directa dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, no terreno, 24 sobre 24 horas - embora não citados pelo jornal, que não tinha jornalistas no terreno e se fundamentava em fontes de Luanda. Sabe-se lá de que origem.
A cidade continuava em guerra aberta entre FNLA e MPLA, nalguns casos cara a cara, noutros com explosões de obuses e morteiros por todo o lado, tiroteiso e rajadas indiscriminadas, e a população pedia «a proteção das NT», a qual, como se lê no livro «História da Unidade» e nos lembramos muito bem, «lhes fi dada, entrando no quartel um milhar de refugiados».
Não só na cidade: «os graves conflitos armados atingiram todas as vilas do distrito» onde estivesses instalados FNLA e MPLA e as suas tropas do ELNA e das FAPLA.
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