CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

1 519 - As senhoras da guarnição quitexana do Natal de 1974


Tenente Luz (sentado, de costas, à esquerda, em cima), alferes Hermida (de bigode e a sorrir) e Cruz (bigode e óculos), de frente, rodeando as respectivas esposas, capitão Fernandes (sentado na mesa principal, de frente), NN, comandante Almeida e Brito, furriel Reino e capitães Falcão (encoberto) e Oliveira (óculos), tenente Mora (1º. da direita, encoberto, com a esposa. À esquerda, de cigarro na mão, o sargento ajudante Machado

As festa de Natal já lá vão, mesmo a do distante e longínquo Quitexe de 1974 - que tanto nos ficaram na memória, mas vale a pena aqui vir com este retrato de saudade e emoção, dessa tal noite de há 38 anos e alguns dias.
Por um lado, a comunhão de famílias - as dos miliatres que la as tinham. E aqui estão as senhoras.
A do lado esquerdo, ao lado do alferes Hermida (de trasmissões), era (é) a esposa. Sei que vivem pela Figueira da Foz, com uma filha, que é engenheira biólga. Encostada, e a sorrir, está a dra. Margarida Cruz, esposa, está visto, do alferes Cruz ( mecânico), que ali está copm ar de pensar e de queixo pousado nas mãos. Ambos estão reformados e a viver em Santo Tirso. À sua esquerda, será a esposa do tenente Luz. Será? É bem capaz! Quem pode ajudar?
Aqui à direita, em baixo e com a mão sobre a criança, está a filha do capitão Oliveira, que lá dava aulas. Não me recordo do nome. O miúdo é filho dela, logo é neto do capitão Oliveira. Terá agira 40 e tal anos e nada sei deles.
Não consigo identificar o militar que esá entre ela e a outra senhora, que é nem mais nem menos que a esposa do capitão Oliveira.
 A noite, para mim (e outros) foi de serviço, mas não nos dispensámos da consoada, a que não faltou farto majar (e muito diversificado), alegria, emoção e molhos de saudades a todos nós.
Estava de serviço e coube-me (com outros) distribuir consoadas pelo postos de vigilância. Lá fomos, de farnel feito e com bebidas a condizer, para gulodice dos nossos companheiros que, por razões de escala, foram "roubados" ao fraterno convívio do refeitório dos praças. 
Há momentos que não esquecem, por muitos anos que passem. E já lá vão 38!!!

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