CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

1 533 - O antigo quartel uíjano de Aldeia Viçosa...

Antigo quartel de Aldeia Viçosa, a 15 de Dezembro de 2012. 
Fotos de Carlos Ferreira

Os meus amigos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa devem andar a«morder-me na casaca» (com boa intenção, bem entendido...), por aqui não trazer fotos de lá. Actuais. Pois elas aqui estão, pela graça da bondade e generosidade, e oportunidade, do Ferreira - que por lá se passeou a 15 de Dezembro de 2012. Amanhã se faz um mês. 
Aldeia Viçosa era terra da 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano Cruz. Por lá se aquartelaram os Cavaleiros do Norte, a 10 de Junho de 1974, e de lá saíram em data que não sei precisar, quando fizeram malas para Carmona. Alguém, sabe?
Tinha por lá amigos próximos: desde o Letras (meu companheiro dos Rangers, em Lamego), ao Matos (aqui vizinho de Anadia), ao Guedes, ao Rebelo (de Guimarães, de quem não sei nada), ao imitável Brejo - já conhecidos de cá! - e os alferes Capela (que era, é, sobrinho-neto, do grande Capela, que foi guarda-redes internacional e do Belenenses), o Carvalho (amigo até hoje) e o Machado (outro "Ranger" do segundo curso de Lamego).
O que mais retenho de lá foi uma boleia com que o capitão Cruz me franqueou, a  um sábado, quando regressava de Luanda e tinha de estar no Quitexe, onde me esperava o apetite disciplinador do capitão Oliveira (comandante da CCS), afiado de pressas para me dar uma «porrada», assim eu não aparecesse, na hora da guia de marcha.
A boleia já vinha de Luanda, na coluna que de lá soiu, e, sem transporte para chegar a tempo, mandou o capitão Cruz que me levassem ao Quitexe, que ficava a uns 40 kms., num jeep e a pretexto de lá se ir tratar de qualquer assunto. Assim me safei da «bondade» do capitão Oliveira, que andava de unhas afiadas para me despachar «à ordem». E fiquei a dever esse favor ao capitão Cruz, hoje professor reformado e residente na sua Esmoriz natal.

3 comentários:

  1. Atrás daquela construção que diz "posto de polícia", no meu tempo era na parte virada para a estrada o paiol. Entre este edifício e o outro havia um espaço em "U" onde estava o posto de socorros e alguns quartos dos sargentos. Na primeira quinzena de Maio 1969 foi descoberta uma possível manobra de ataque ao aquartelamento feita a partir das sanzalas vizinhas. Foi neste edificio do paiol que foi instalado o centro investigação com recurso a métodos que eu achei desumanos. Chegaram a estar presos neste aquartelamento cerca de duzentos nativos das sanzalas das redondezas. Ainda lá ficaram bastantes nessas condições mas já à guarda da nova guarnição que nos foi render. Pela foto de baixo parece-me ainda ver os restos do que foram as bombas de combustível do sr. Ivo.

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  2. É só destruição...
    Não entendo as mentes angolanas!
    ManPinto

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  3. Caro Companheiro Luis Patriarca
    Fui militar em Aldeia Viçosa em 1965. CompªCaç. 546.Lembra-se qual o nome do outro civil que havia em Ald.Viçosa,que era representante
    da Texaco ? Desculpe incomodar,mas para alinhavar as memorias gostava de saber. Muito Obrigado.JP.

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