Vista geral do Quitexe, vendo-se, do lado direito, assinaladas, a igreja e a casa
paroquial. Em baixo, placa do Quitexe para Ambuíla (foto de Carlos Ferreira, em 12/2012)
paroquial. Em baixo, placa do Quitexe para Ambuíla (foto de Carlos Ferreira, em 12/2012)
O dia 9 de Fevereiro de 1975 foi de Carnaval, tempo para conhecermos as tradições locais, muito diferentes dos entrudos que se viviam nas nossas aldeias - ... as aldeias, vilas ou cidades de origem dos Cavaleiros do Norte. Era domingo, dia de menos serviços, o que deu tempo para, no Talabanza, o Cazenza ou até Ambuíla (as sanzalas mais próximas do Quitexe, se me não falha a memória), ir espreitar as danças e cantos dos nativos.
Ao tempo, fiz um registo em cassete, que ainda tenho, mas, infelizmente, inaudível. De memória, e quero crer que no regresso de uma escolta à Fazenda do Pumbassai, já na 3ª. feira de Carnaval (dia 10), tenho a ideia do som de batuques e cantares em língua ininteligível (para nós), com os mais velhos sentados e a esfumaçar, espreitando os mais novos, que dançavam e cantavam, mascarados de forma simples, outros de rostos pintados, com (elas) de saias da palha e a saracotearem-se de forma sensual, que enchia os nossos olhos e a a alma de desejos.
Atravessámos o Cazenza a velocidade baixa, para olhar bem e de perto, este carnavalar étnico, que era novidade para nós. Isto, há 40 anos!|
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