Alferes Hermida (à direita), com a esposa (dra. Graciete) e (o furriel) Viegas, a 21 de
Fevereiro de 2015, 40 anos depois de ter saído do Quitexe. Em baixo, o casal Hermida
na noite de Natal de 1974, consoando no refeitório do Quitexe
na noite de Natal de 1974, consoando no refeitório do Quitexe
Aos 21 dias de Fevereiro de 2015, reencontraram-se dois Cavaleiros do Norte, depois do adeus do Quitexe: o alferes Hermida e o furriel Viegas. Aí estão eles, na imagem, com a «mais-que-tudo» do nosso antigo oficial de transmissões. Há 40 anos que se não viam e selaram o reencontro com fartos abraços e muita conversa das memórias quitexanas!
O alferes Hermida foi um dos jovens oficiais milicianos que, na nossa jornada africana do Uíge angolano, se acompanharam das suas jovens esposas. No caso, a professora Graciete, que deu aulas na escola primária da vila.
Ao Fevereiro de 1975, o alferes Hermida deixou o Quitexe, passou pelo Songo, foi parar a Luanda e seguiu para Nova Lisboa, capital do Huambo, onde conheceu (e sentiu) os perigos da metralha que lá tragicamente opôs irmãos angolanos. De lá, de onde Graciete Hermida saiu num avião, à pressa, com família de outros oficiais, viajou o jovem alferes miliciano para sítio bem pior: o Luso!
Os dias do leste angolano não foram nada fáceis para a guarnição portuguesa, lá «entalada» entre fogos de irmãos que se fizeram inimigos, na luta pelo poder do país que nascia.
«Foram tempos muito maus, mas inesquecíveis, com coisas e coragens que só a idade permite», disse ontem, na sua casa da Figueira da Foz, embrulhando a saudade desses tempos com o gosto e a alegria do prazeroso momento do reencontro.
Ver AQUI
- HERMIDA. José Leonel Pinto de Aragão Hermida, alferes
miliciano de transmissões e acção psicológica. Originário de Castro
Daire, nasceu em Coimbra e, já aposentado, vive na Figueira da Foz.
Com formação em engenharia electrónica, foi professor de matemática e física.
Os dias do leste angolano não foram nada fáceis para a guarnição portuguesa, lá «entalada» entre fogos de irmãos que se fizeram inimigos, na luta pelo poder do país que nascia.
«Foram tempos muito maus, mas inesquecíveis, com coisas e coragens que só a idade permite», disse ontem, na sua casa da Figueira da Foz, embrulhando a saudade desses tempos com o gosto e a alegria do prazeroso momento do reencontro.
Ver AQUI
- HERMIDA. José Leonel Pinto de Aragão Hermida, alferes
miliciano de transmissões e acção psicológica. Originário de Castro
Daire, nasceu em Coimbra e, já aposentado, vive na Figueira da Foz.
Com formação em engenharia electrónica, foi professor de matemática e física.
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