Santa Margarida, onde, no RC4, os Cavaleiros do Norte tiveram a sua instrução
militar (em cima), Comandante Almeida e Brito e capitão José Paulo Falcão, em Águeda (1995)
O comandante Almeida e Brito, acompanhado do capitão José Paulo Falcão (oficial adjunto), voltou a Carmona a 20 de Fevereiro de 1975, no âmbito das «reuniões de trabalho na ZMN». Lá estivera na véspera e lá voltou a 25, a 26, a 27 e a 28 do mesmo mês.
O murmúrio sobre a nossa rotação para a capital do Uíge era cada vez maior, mas só a 26 se tornou oficial. O comandante, em Carmona, analisava, com as chefias da ZMN, a provável rodagem para o BC12, que estava em processo de extinção e viria a ser, meio ano depois (Agosto), a última guarnição portuguesa no norte angolano.
Um ano antes, na Mata do Soares, arredores do Campo Militar de Santa Margarida, os futuros Cavaleiros do Norte faziam os exercícios finais da Escola de Recrutas, com os futuros atiradores de cavalaria. Tinha começado a 18 (uma segunda-feira) e terminariam a 22 de Fevereiro (sexta).
«Completou deste modo, o Batalhão de Cavalaria, a primeira parte da sua instrução, a chamada instrução especial», relata o Livro da Unidade.
Os especialistas só começaram a chegar a 4 de Março, completando os efectivos do Batalhão». Por especialistas, entendam-se escriturários, enfermeiros, sapadores, mecânicos (de viaturas e de armas), rádio-telegrafistas, condutores, cozinheiros e outros.
Formava-se a família dos futuros Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!
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