Edifício da Zona Militar Norte e Comando do Sector do Uíge, em Carmona.
Rui Correia de Freitas, director do jornal A Província de Angola (foto em baixo)
A 13 de Fevereiro de 1975, foi extinto o Comando do Sector do Uíge (CSU), o que, segundo o Livro da Unidade, levou a que o BCAV. 8423 (os Cavaleiros do Norte) passassem à «dependência directa da Zona Militar Norte» - a ZMN. Estou certo (não me enganarei, seguramente) que o CSU e a ZMN funcionavam no mesmo edifício da principal praça de Carmona, o da imagem.
Ao mesmo tempo, em Luanda, Agostinho Neto declarava «estar a trabalhar na reintegração do elementos da Revolta Activa», mas, segundo o Diário de Lisboa, «atacou frontalmente a existência no país da Facção Chipenda que, dispondo de uma força armada, poderia ser, na sua opinião, «uma fonte de conflitos armados». E disse esperar que «o Governo de Transição encontre rapidamente um solução» para, e cito Agostinho Neto, «o problema que está a inquietar todos os angolanos amantes da paz e da concórdia».
A mesmo tempo (dia) regressou a Angola o jornalista Rui Correia de Freitas, director do jornal A Província de Angola, que em Outubro de 1973, fugira para a África do Sul, «ao ser avisado que estava iminente a sua prisão, por ordem do anterior presidente da Junta Governativa, o almirante Rosa Coutinho».
Assim iam, há 40 anos, os dias da Angola.
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