Os Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, confraternizaram na Mealhada e fizeram memória da jornada africana do Uíge angolano |
O capitão José Paulo Fernandes disse «até ao ano, gozem o ano com as vossas famílias». Atrás, o condutor Manuel Mendes (de azul) e os furriéis João Cardoso (de verme- lho), Fernandes (sentado) e Ribeiro (à direita) |
«É uma saudade! É uma alegria imensa! É um dia que vale por todos que passá-
mos em Angola! Em família».
José Paulo de Oliveira Fernandes, capitão miliciano e comandante da 3ª. CCAV. 8423, falou assim, com emoção nas palavras e sentimento no olhar, a olhar e a lembrar a distante Santa Isabel, de mais uma jornada de família dos Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423, ontem, na Mealhada.
O Armando Mendes da Silva «acordeonou» a fes- ta com tocares e cantares que puseram Ama- zonas e Cavaleiros do Norte em pé de dança! |
«O meu gosto maior, que é impagável, é ver e saber todos estes companheiros felizes pela alegria destes reencontros, que se renovam e se multiplicam todos os anos», disse José Paulo Fernandes, o «mais velho» desta família de Cavaleiros do Norte que nasceu em Santa Margarida e cresceu, em companheirismo e paixão, muito partilhada nas quentes e vermelhas terras de Angola.
Ao momento de discurso oficial, breve e afectuoso, desejou «um bom ano para todos» os (seus) Cavaleiros do Norte.
«Gozem um bom ano, voltem para o ano, voltemos todos com a mesma alegria de hoje», disse José Paulo Fernandes, imediatamente antes do corte do bolo da festa, organizada pelo Carlos Alberto Baptista de Carvalho,
bairradino do Barcouço da Mealhada que, por terras angolanas, foi atirador de Cavalaria e, aos dois dias de Junho de 2018, apoiado pelo (furriel) João Cardoso, foi o mordomo-mor deste magnífico encontro dos Cavaleiros do Norte da 3ª. CCAV. 8423.
Mendes, condutor,
veio do Luxemburgo
O Mendes foi soldado condutor de Santa Isa-
bel, está emigrado no Luxemburgo e, pela pri-
meira vez, participou no encontro.
«Estou muito feliz, até emocionado, por encontrar estes amigos todos, que não via há tantos e tantos anos», disse ele, o Manuel Augusto Marques Mendes, que deles (dos companhei-
ros da jornada angolana do Uíge) se despediu a 11 de Setembro de 1975, sem mais os ver. «Valeu a pena vir, estou muito..., muito feliz!...».
O Mendes regressou a Portugal, a Comarca de Cima (em Avelar), a sua terra natal, e emigrou para o Luxemburgo, sem que, todos estes anos passados, alguma as datas de férias se conjugassem com as do encontro. Este ano, depois de uma conversa com o (furriel) Cardoso, pôs-se a caminho. Tinha de ser...
«Vim por 4 dias e já vou embora na segunda-feira, mas vou feliz, feliz, feliz...», disse Manuel Mendes, que esteve acompanhado da esposa. Prometeu voltar.
(ver post da próxima 3ª.-feira)
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