O encontro da CCS foi este ano «muda-
do» do primeiro para o segundo sábado de Junho, o que levou a que alguns Ca-valeiros do Norte não pudessem partici-
par, por terem a expectativa de ser no dia 2 (como era previsível) e a 9 já terem outros compromissos.
O dia 2, aliás, esteve aprazado mas não pôde ser conformado, por razões logís-
ticas. Não puderam estar, por exemplo, os furriéis Pires (TRMS), Machado, Dias, Monteiro e Cruz, dos 1ºs. cabos Montei-
ro (Gasolinas), Porfírio Malheiro, José
Os casais Madaleno, à esquerda, e Caixaria, ami- zade que nasceu em Angola e desde então se multiplica entre a Covilhã (o Francisco) e Torres Vedras (Caixaria) |
cisco, Florêncio, Aurélio (Barbeiro) e Gon-
çalves, dos que soubemos.
Não puderam estar, mas por motivos de saúde, os milicianos alferes Jaime Ribeiro e o furriel António Lopes (enfermeiro).
O(s) impedimentos(s) não faleceram a amizade e o real companheirismo que floresceu pelas terras uíjanas de Angola, depois de semeado
O furriel Francisco Neto evocou os amigos que já partiram mas não foram esquecidos pelos Cavaleiros do Norte da CCS. A mis- sa foi celebrada pelo padre Aníbal Vieira, na Capela da Sagrada Família |
O alferes António Albano Cruz homenageou essa amadurecida e viva amizade inter-Cavaleiros do Norte, declamando «Os Amigos», de Camilo Castelo Branco:
Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a Terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!
Amigos, cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
A amizade e afecto dos Cavaleiros do Norte passa de pais para filho e destes para os netos. Aqui, com o dele, o Francisco, está o Carlos Ferreira |
Às suas curvaturas vertebrais!
Um dia adoeci profundamente
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos
- «Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele é cego, não nos pode ver...».
Que cento e nove impávidos marotos!
As relações pessoais destes mais de 44 anos dos Cava-
leiros do Norte da CCS são um hino real à amizade, à par-
tilha de emoções e afectos e de sentimentos e solidarie-
dade que os uniu em terras da jornada africana do Uíge angolano e se multiplicou pelos seguintes tempos!
Não «cegaram», antes avivaram e solidificaram a partilha
João Oliveira, con- dutor da 2ª. CCAV. |
Oliveira de Aldeia Viçosa, 66
anos na Póvoa de Varzim!
O soldado Oliveira, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, está em festa de anos: comemora 66 anos a 14 de Junho de 2018.
João da Silva Oliveira foi condutor auto-rodas e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1985, depois da sua comissão militar em Angola, que passou pela vila de Aldeia Viçosa e cidade de Carmona (no BC 12), na província do Uíge angolano do norte. Regressou ao seu lugar natal, o de Penela, da freguesia e concelho de Póvoa do Varzim. Vive agora em Beiriz, também na Póvoa do Varzim, para onde vai o nosso abraço de parabéns!
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