Placa de entrada na vila do Quitexe, com o condutor Henrique Esgueira em pose para o futuro (1974) |
O comandante dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, reuniu a 22 de Junho de 1974 com «as autoridades tradicionais do Quitexe».
Uma das questões abordadas terá sido, para além do posicionamento relativa-
mente ao Movimento das Forças Armadas (MFA) e do processo de descolonização, terá sido o estados dos itinerários da zo-
Picada de Santa Isabel, aqui com um grupo do BCAÇ. 4211, antecessor do BCAV. 8423 |
Por alguma razão, por estes dias de há 44 anos e de acordo com o Livro da Unidade, «entraram em curso a reparação do itinerários Vista Alegre-
-Ponte do Dange e picada para a Fazenda Santa Isabel». Em asfalto, a primeira; em terra batida, a segunda - a verdadeira picada africana, por onde tantas vezes circularam os Cavaleiros do
O 1º. sargento Fialho Panasco, com a esposa Ivone Vigares Panasco, no encontro dos Cavaleiros do Norte de 1995, em Águeda |
1º. sargento Panasco
faleceu há 13 anos !
O 1º. sargento Panasco, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, faleceu a 22 de Junho de 2005, em Car-naxide e aos (seus quase) 70 anos.
Alexandre Joaquim Fialho Panasco, de seu nome completo, chefiou a secretaria dos Cavaleiros do Norte do capitão Davide Castro Dias e, de acordo com o louvor que lhe foi atribuído e «na espinhosa missão de responder pela subunidade, sempre demonstrou a melhor prontidão, dedica-
ção e espírito de sacrifício, superando desse modo as dificuldades vividas».
Frequentemente se deslocava ao Quitexe, ido de Zalala ou Vista Alegre e sendo comensal da messe e bar dos sargentos. É justo referir a melhor das simpatias que mostrava nas suas relações com os furriéis milicianos, sendo sempre de tra-
to fácil e próximo e, diz o louvor, «de elevado sentido de colaboração, vincada lealdade para o comando que serviu», razão porque «tem de considerar-se ser digno do conceito em que do antecedente era tido e que agora se confirmou».
O 1º. Fialho Panasco era natural de Santo Aleixo, no alentejano concelho de Monforte e, depois da jornada africana de Angola, prosseguiu a carreira militar e atingiu a patente de sargento-mor. Foi pai de um casal e avô de três netos - uma rapariga agora com 28 e dois gémeos de 23 anos.«Foi um bom pai e um bom marido», disse-nos a viúva, Ivone Susete Maurício Vigares Panasco, quando há três anos a ouvimos sobre o seu saudoso marido.
Aqui fica, hoje e para sempre, a nossa memória e saudade por ele!
José Pires e Nelson Rocha, furriéis TRMS do BCAV. 8423, há 44 anos e no Quitexe |
O furriel Rocha e a sua «mais-que-tudo» no en- contro de Santarém, a 9 de Junho de 2018 |
Rocha, furriel TRMS,
66 anos em VN Gaia !
O furriel miliciano Rocha está em festa dos 66 anos, que comemora a 23 de Junho de 2018.
Nelson dos Remédios da Silva Rocha, de seu nome completo, foi um dos responsáveis pelas (vitais) Transmissões da CCS dos Ca-
valeiros do Norte do BCAV. 8423. Ele e o também furriel miliciano José dos Santos Pires (Bragança) e o alferes miliciano José Leonel Pinto de Aragão Hermida.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da (sua e nossa) jornada africana do Uíge angolano, fixando-se na Rua Rio da Fonte, na freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia - a sua terra natal.
O amor (de uma vida) levou-o para os arredores mais próximos, para Valadares, e por lá lhe cresceu a família e de lá partiu para o Portugal profundo, correndo-o de lés-a-lés, como promotor comercial. Agora e já aposentado, lá mora e de lá vive a alegria de um bom chefe de família, com uma vida serena e tranquila e feliz! Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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