CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

4 167 - Cavaleiros apoiam fazendeiros e economia regional do Uíge!

Cavaleiros do Norte na mesa do refeitório do Quitexe. De frente, os furriéis
milicianos Rocha (de bigode), Fonseca (de bigode e cigarro na mão), Bento
 (de bigode), Viegas, Belo (de bigode e óculos) e Ribeiro. À frente, Monteiro,
Machado (a fumar) e Costa (dos Morteiros) e Lajes (a fumar)  
Cavaleiros do Norte no Quitexe. De frente, Gaiteiro, Serra,
 1º cabo Malheiro, Aurélio (Barbeiro), 1º. cabo Mendes
(de óculos) e Miguel (condutor). Em primeiro plano, 1º. cabo
Monteiro (Gasolinas), Cabrita e Calçada

A operação «Castiço DIH» continuava pelos dias finais de Junho de 1974, só terminaria em Julho (em dia indetermi-
nado), com «actividade sempre orien-
tada» para os «quartéis» do IN.
Paralelamente, de acordo com o livro «História da Unidade» e como ainda há dias aqui recordámos, dava-se «apoio a todos os fazendeiros e à cobertura eco-
nómica da actividades do Subsector» do
O 1º. cabo Coelho (Buraquinho) e
o maqueiro Moreira, que vai organi-
zar o encontro da CCS em 2019
do BCAV. 8423. Tal aconteceu durante «as quatro fases» da operação.
A 41ª. Companhia de Comandos, depois do acciona-
mento da mina de que resultou a amputação do pé de um soldado, «retirou da ZA após escassas 18 horas de operação», quando, ainda de acordo com o LdU, «envolveria 8 dias de actividade operacional».
A evacuação deste soldado «comando» foi feita pelo PELREC, para o Quitexe (e depois para o Negage), já depois de ter cumprido a sua participação na «Castiço DIH». Não é conhecida a data, mas o pormenor da evacuação: o pelotão operacional da CCS foi chama-
do por entre as três e as quatro horas da madrugada, com instruções para imediatamente avançar para determinado ponto da Baixa do Mungage, em zona localizada entre o Quitexe e a Fazenda Zalala.
O PELREC avançou na picada e chegou ao alvorecer e evacuou o  soldado, que pisara a mina anti-pessoal num trilho ainda bem perto da picada que liga-
va estas duas localidades. Um dos furriéis milicianos da 41ª. CC era Valongo, que tinha sido futebolista internacional júnior do FC do Porto. Outro, que lá conhecemos, era (foi) o Dias, conterrâneo de Águeda.
Estranho sítio, valha a verdade, para um conhecimento pessoal, que a vida se encarregou se manter bem vivo e multiplicado até aos dias de hoje!
Placa à entrada do Quitexe, na Estrada do
Café, entre as cidades de Luanda a Carmona,

e do lado de Carmona

Pereira, 1º. cabo cozinheiro, 
faleceu há 24 anos!

O 1º. cabo cozinheiro Alcino, da CCS dos Ca-
valeiros do Norte do BCAV. 8423, faleceu há 24 anos: a 25 de Junho de 1994.
Alcino Fernandes Pereira era natural e ao tem-po residia no lugar de Benfeitas, da freguesia de Cortegaça, concelho de Mor-
tágua. E lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) co-
missão militar em Angola. Pouco mais sabemos dele, apenas que residia em Idanha, no concelho de Sintra - onde, supostamente de doença, faleceu há 24 anos. Tinha 52, nascido que fora a 5 de Julho de 1952.
Hoje o lembramos, com saudade! RIP!!

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