CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

4 163 - Operação Castiço DIH, a primeira dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!

Cavaleiros do Norte na sanzala Aldeia, arredores do Quitexe, em festa de
Natal de 1974. Da esquerda para a direita e de pé, a Irmã Maria Augusta (que
 faleceu há 12 anos, hoje se passam), alferes Rodrigues (?), Hermida (de
bigode), Pedrosa, Simões, Cruz (de óculos e bigode), Ribeiro e Garcia (de
dedo apontado). De costas, o capitão Oliveira. De pé e de frente, o
 padre Albino Capela (de óculos) e professora Graciete Hermida

Os alferes Sampaio (de oficial de dia) e António Garcia e
 o furriel Viegas, à direita, com o PELREC (já sentados
na Berliet), momentos antes da partida para uma
operação nas matas uíjanas de Angola

A operação «Castiço DIH» começou a 20 de Junho de 1974 e envolveu «nas suas 4 fases, todas as subunidades orgânicas do BCAV. 8423». Foi a grande «estreia» operacional dos Cavaleiros do Norte.

O Comando do Sector do Uíge (CSU) tinha, a esse tempo, a «possibilidade de colaboração temporária de forças de intervenção» pelo que «solicitou ao BCAV. a realização de uma operação, contando, para o efeito, com o reforço da 
Grupos Especiais (GE)
41ª. Companhia de Comandos e Flechas de Carmona».
O PELREC da CCS, comandado pelo alferes miliciano António Manuel Garcia e com os furriéis milicianos José Francisco Neto e José Celestino Viegas - os três de Ope-
rações Especiais (os Rangers) - evoluíram ao longo de três dias pelas matas da Baixa do Mungage, com um dos GE´s aquartelados no Quitexe - o que era comandado por João Quatorze.A operação, ao longo das suas 4 fases, só terminaria em Julho seguinte (em data desconhecida) e dela, lamentavelmente e de acordo com o livro «História da Unidade», «não se viu grande compensa-
ção do esforço desenvolvido pelas NT». Na verdade, e ainda segundo o HdU, «salvo uma emboscada sem consequência, no Tabi, só teve por reacção IN a materialização de tiros de aviso».
Não foi o que aconteceu à 41ª. Companhia de Comandos, que sofreu «efeitos mais graves», já que «foi accionada uma mina anti-pessoal na Central do Ne-
gage, na qual um seu soldado sofreu a amputação de um pé».
A Irmã Maria Augusta, da Congregação
 da Imaculada Conceição e Santo António,
com o Ricardo ao colo. Filho do alferes
Cruz e da dra. Margarida Cruz, junto
à capela do Quitexe e em 1974

A morte da Irmã
Maria Augusta !

A Irmã Maria Augusta , da Congregação da Obra da Imaculada Conceição e Santo António, missionou no Quitexe, no tempo dos Cavaleiros do Norte e com seu irmão, o padre Albino Capela - da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Faleceu a 21 de Ju-
nho de 2006, hoje se passam 12 anos.
Maria Augusta era a mais velha de 9 irmãos, da Fa-
mília Martins Capela, do lugar da Carvalheira, do concelho de Terras do Bouro, no Gerez. Iniciou a sua vocação reliosa na Congregação da Obra de Santa Zita, psteriormente passando para a da Imaculada Conceição e Santo António. 
Contemporânea dos Cavaleiros do Norte no Quitexe, continuou em Angola (e em Carmona) depois da independência, até ao anos de 2006. Veio diversas ve-
zes a Portugal e na última sentiu-se mal. Foi hospitalizada em Lisboa e faleceu passadas algumas semanas, vítima de doença cancerosa. Faria 73 anos a 11 de Agosto desse ano e hoje a recordamos com saudade! RIP!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário