Monteiro e esposa Fernanda, com os netos Alexandre e Bernardo (em baixo)
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JOSÉ A. MONTEIRO
(ex-furriel-miliciano)
JOSÉ A. MONTEIRO
(ex-furriel-miliciano)
Nos últimos tempos, mais liberto de problemas profissionais, tenho dado conta que o tempo está a passar muito depressa. Este ano, já vou para os 61 e far-se-ão 39 em Maio que rumámos ao Quitexe. Foram 15 meses que passámos juntos, com alegrias, tristezas e saudades, mas regressámos.
E o tempo passou. A minha vida
continuou o seu percurso normal. Veio o casamento. Casei com a mulher da minha
vida. Vieram as filhas e cresceram, fizeram-se mulheres.
Tomaram os seus caminhos. Afinal, criamos as nossas filhas para também elas poderem viver as suas próprias
vidas. Eu já tinha uma ideia que era assim.
Sentimos, claramente, os sinais do
passar do tempo. Já não somos os mesmos. Temos consciência disso. O nosso corpo
já não está tão esbelto, as formas já não são tão elegantes, a pele já não tem
o brilho de outrora, os cabelos (com cores diferentes) já não são tão volumosos
como na juventude.
Há saudade do que se tinha e que foi mudando e desaparecendo com o passar dos anos!
Tenho a sensação de missão cumprida mas unido a um sentimento de que há ainda muito a fazer!
Há saudade do que se tinha e que foi mudando e desaparecendo com o passar dos anos!
Tenho a sensação de missão cumprida mas unido a um sentimento de que há ainda muito a fazer!
Neste momento da minha vida,
para compensar o que se perdeu, eis que
surgem os meus netos. Um ciclo que recomeça..., alegria que nos
invade a alma..., amor redobrado..., filhos das minhas filhas, onda de ternura,
carinho profundo percorrendo todo o nosso corpo, pelas fibras mais íntimas do
nosso ser... As crianças estão de volta. São os meus netinhos!... E o melhor da
festa: vão precisar de nós!!!
Momentos inesquecíveis, recebemos
nos braços aqueles encantos, que são sangue do meu sangue e que chegaram para
dar continuidade à história de amor que começou muitos anos atrás.
A vida continua...
Só quem lá chegou, pode entender e compartilhar dos prazeres que esses momentos nos traz... SER AVÔ!...
A vida continua...
Só quem lá chegou, pode entender e compartilhar dos prazeres que esses momentos nos traz... SER AVÔ!...
Pelas experiências vividas,
confesso que muitas vezes é fazer aquilo que nunca fiz... É ficar babado com as
gracinhas dos netos... É pintar a vida de azul, só para ver os netos felizes...
São as pipocas, são os chupas-chupas, são as bolas pinchonas, é o adoçar a vida,
é andar de quatro só para os ver sorrir, é voltar a ser criança, é paixão, é
ternura, é aconchego, é colo, é amor profundo... É protecção, é vida, carinho...
E quando sentimos os pequeninos braços no nosso pescoço a abraçar e uma doce
voz dizer...AVÔ... damos nesse momento damos um sentido à vida tamanha que só
me apetece dizer como é bom ser avô, que alegria enorme.
Os que já são avôs como eu,
desfrutai intensamente esses momentos, pois eles são únicos na nossa vida.
Parabéns! Parabéns para o Chico
Neto, que vai ser avô em Junho.
(ex-furriel miliciano de
Operações Especiais)
Operações Especiais)
Grande Abraço Monteiro, a vida é mesmo assim,não é igual para todos,mas é o que nos traz, netos ou não,cá vamos aguentando o caniço com mais ou menos saúde que se "liche"o cabelo, branco, preto ou sem ele, vale isso sim é a amizade cimentada nas nossas aventuras por terras de Angola. Felicidades para os teus Queridos Netos, para ti e Família em geral
ResponderEliminarBelo texto. Para o AVÔ Monteiro um grande abraço do AVÔ Monteiro Guedes.
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente do furriel Monteiro Guedes. Pois eu tenho os mesmos nomes com posições diferentes. EU sou o Guedes Monteiro. Um grande abraço para ti Guedes.
ResponderEliminarDo amigo Monteiro
Melhor dizendo, António Artur César
ResponderEliminarMonteiro Guedes e José Augusto
Guedes Monteiro.
Abraços,
CV