CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quarta-feira, 27 de março de 2013

1 619 - O Raposo de Zalala que voltou a Angola...


Rogério Raposo e Plácido Queirós, em 1974. O que é 
que eles tem na mão? E quem será o  companheiro 
ali da direita? O Raposo, em pose cinematográfica (em baixo)


  O Raposo foi homem de transmissões, na mítica Zalala, a «mais rude escola de guerra»
Ao tempo, na mui juvenil idade que o levou à jornada africana do BCAV. 8423, já era pai da Ana, a agora sua filha mais velha, que por cá ficou no colo e aos cuidados e afectos da jovem mãe - a namorada/mulher do jovem Cavaleiro do Norte. 
Quantos sonhos e noite mal dormidas terá  tido, por então, o jovem Rogério Raposo, a morrer de saudades dela (da Ana que crescia tão longe...) e a lembrar-se do regaço e do abraço da sua «mais-que-tudo»??!! Quantos??!!! Ai quantos!!! E quanto se terá deixado varrer pela emoção, e pela dor, a imaginar os primeiros sorrisos e choros da miúda Ana, parida do seu sangue e do seu amor, hoje já mulher madura de 40 anos!!!, que engendrou no arrebatamento dos seus amores e paixões mais juvenis e voluptiosas?!!   
O Raposo era das transmissões de infantaria, da família militar de Zalala e Vista Alegre, com o Dias (o furriel, agora aposentado da Polícia Judiciária), o Almeida, o Aires, o Carlos Costa, o Almeida os rádiotelegrafistas Hélio, Jorge Silva, Lazo e Coelho, os criptos Lourenço e Abel Felicíssimo - e Deus sabe se a memória está a esquecer alguém.
Pois o Raposo, que vive pelos lados de Sintra, viu a família crescer-lhe com um casal de gémeos, agora com 33 anos - a Marisa e o Ludjero -, e dois netos. Uma filha, a Marisa, foi tenente da Força Aérea, um genro comanda na GNR e ele anda desde há 20 anos a carpinteirar por Angola. Trabalha em Viana, logo depois do Grafanil, numa firma angolana de portugueses, e gosta de estar por lá. 
Um dia, há-de ir ao Quitexe, a Zalala, a Vista Alegre, a Aldeia Viçosa, a Santa Isabel e Carmona. Matar saudades, dos nossos épicos tempos de jornada uíjana.

1 comentário:

  1. O QUEIRÓS ANDAVA MUITO MAL FARDADO
    UM ABRAÇO AO ROGERIO. EM OUTUBRO ESTAMOS LÁ.
    FERREIRA

    ResponderEliminar