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Quitexe, da direita para a esquerda, casa da secretaria da CCS (cobertura clara e beiral
vermelho), casa dos furriéis, messe de oficiais e, ao fundo (cobertura clara) a
messe e bar de sargentos
vermelho), casa dos furriéis, messe de oficiais e, ao fundo (cobertura clara) a
messe e bar de sargentos
Leituras do furriel Joaquim Farinhas |
Aos 7 dias de Outubro de 1974, há 48 anos e pelas bandas do Quitexe, eram lidas, com expectativa, declarações de Agostinho Neto, em Lusaka, na véspera: «O MPLA garantirá os interesses dos brancos».
O seu movimento, a fazer fé nas suas palavras, reconhecia «o direito à existência das minorias brancas de Angola» e negou «fazer racismo negro», sublinhando que era intenção do MPLA «garantir uma política que permita a existência de brancos no nosso país».
Sobre as negociações com o Governo Português, para fazer evoluir o processo de independência do território, disse Agostinho Neto que começariam "logo que se alcance a unidade, tanto no interior do MPLA como da FNLA".
Pelo Quitexe, cogitava-se cada vez mais a iminência do cessar-fogo, muito desejado mas expectado com algumas reservas. O inimigo de ontem não se transforma, instantâneamente, no melhor amigo de hoje. Ou de amanhã.
De Luanda, chegava a notícia, via Alberto Ferreira (o amigo da Força Aérea, que regularmente tinha acesso à imprensa de Lisboa, chegada praticamente no dia): "O Costa Gomes e o Spínola estiveram a comer num hotel. Outra vez amigos, não se percebe isto...», comentava o Alberto.
O general António de Spínola tinha renunciado à Presidência das República, a 30 de Setembro - depois da chamada Intentona de 28!, ou Inventona, também assim apelidada - e Costa Gomes foi o seu sucessor imediato, logo confirmando Vasco Gonçalves como 1º. Ministro. O mesmo 1º. Ministro que, a 28 de Setembro, Spínola tinha querido demitir. Eram os tempos seguintes ao seu apelo à maioria silenciosa.
Lá pelo Quitexe, no imenso Uíge angolano, tudo isto era surpreendente e incomprendido por nós, Cavaleiros do Norte - mesmo com as esquerdizantes e revolucionárias prelecções políticas do Farinhas. O melhor era "fazer tempo" para o fazer de malas. Que ainda demoraria tempo. Só daí a 11 meses!!! Mas nós nem imaginávamos!
- FARINHAS: Joaquim Augusto Loio Farinhas, furriel miliciano sapador, da CCS dos Cavaleiros do Norte. Natural de Amarante, faleceu a 14 de Julho de 2005, vítima de doença. Ver AQUI
Sobre as negociações com o Governo Português, para fazer evoluir o processo de independência do território, disse Agostinho Neto que começariam "logo que se alcance a unidade, tanto no interior do MPLA como da FNLA".
Pelo Quitexe, cogitava-se cada vez mais a iminência do cessar-fogo, muito desejado mas expectado com algumas reservas. O inimigo de ontem não se transforma, instantâneamente, no melhor amigo de hoje. Ou de amanhã.
De Luanda, chegava a notícia, via Alberto Ferreira (o amigo da Força Aérea, que regularmente tinha acesso à imprensa de Lisboa, chegada praticamente no dia): "O Costa Gomes e o Spínola estiveram a comer num hotel. Outra vez amigos, não se percebe isto...», comentava o Alberto.
O general António de Spínola tinha renunciado à Presidência das República, a 30 de Setembro - depois da chamada Intentona de 28!, ou Inventona, também assim apelidada - e Costa Gomes foi o seu sucessor imediato, logo confirmando Vasco Gonçalves como 1º. Ministro. O mesmo 1º. Ministro que, a 28 de Setembro, Spínola tinha querido demitir. Eram os tempos seguintes ao seu apelo à maioria silenciosa.
Lá pelo Quitexe, no imenso Uíge angolano, tudo isto era surpreendente e incomprendido por nós, Cavaleiros do Norte - mesmo com as esquerdizantes e revolucionárias prelecções políticas do Farinhas. O melhor era "fazer tempo" para o fazer de malas. Que ainda demoraria tempo. Só daí a 11 meses!!! Mas nós nem imaginávamos!
- FARINHAS: Joaquim Augusto Loio Farinhas, furriel miliciano sapador, da CCS dos Cavaleiros do Norte. Natural de Amarante, faleceu a 14 de Julho de 2005, vítima de doença. Ver AQUI
António G. Calçada, sapador da CCS e em 1974 |
anos na Póvoa do Varzim!
O Calçada foi soldado sapador da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, no Quitexe e em Carmona, nos seus viçosos 22 para 23 anos. Hoje e na Póvoa do Varzim, festeja 70 anos.
O tempo voou!
António Gomes Calçada, de seu nome completo, integrou o pelotão comandado pelo alferes Jaime Ribeiro e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, ao lugar da Calçada, na Póvoa do Varzim. Trabalhou na área da construção civil, durante muito tempo em Espanha e mais recentemente em França (Marselha), mas já regressou de vez e já faz tempo que a goza a sua merecida reforma. partilhando com os companheiros de Angola, nos encontros de confraternização. Como ainda a 10 de Setembro aconteceu em Braga.
Mora, agora na Rua Bonito de Amorim, na Póvoa do Varzim, e para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns! Grande abraço!
Fernando Coelho |
faleceu há 22 anos !
O soldado Fernando Jesus da Costa Coelho, rádio-telegrafista de especialidade militar e combatente da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, faleceu há 22 anos - no dia 7 de Outubro de 2000.
Morador na Rua da Presa Velha, da freguesia de Campanhã, na cidade do Porto, lá voltou a 9 de Setembro de 1975. depois de cumprida a sua 8e nossa) jornada africana do norte de Angola, por terras do Uíge. que foi de 15 meses. Também passou por Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona - a actual cidade do Uíge e capital da província do esmo nome.
Apenas sabemos que nasceu a 15 de Outubro de 1952 e, por informação do furriel João Dias (também TRMS), faleceu em Outubro de 2000 (no dia 7), a poucos dias de fazer 48 anos.
Hoje o lembramos com saudade. RIP!!!
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