Aquartelamento da CCS do BCAV. 8423 no Quitexe, em 1974/75, vista a partir da Igreja de Santa
Maria de Deus. O primeiro pavilhão era a caserna do PELREC, depois a dos sapadores
Há 48 anos e segundo o livro «História da Unidade», o BCAV. 8323, «a FNLA, a partir de 18 de Outubro, começou a praticar a actividade de pilhagem aos utentes dos itinerários, especialmente no troço entre Quitexe e Aldeia Viçosa». Ao tempo, «existia» já o cessar fogo (no caso do movimento de Holden Roberto, que sucedeu à UPA, até unilateralmente declarado), o que pressuporia «a paragem de hostilidades entre as NT e a FNLA». Mas, fosse por prudência, fosse por estratégia militar, a verdade é que «nada mudou a vida operacional que se conduzia» e que «continuou a caracterizar-se por intensa actividade de patrulhamentos, nomeadamente orientados para obtenção da liberdade de itinerários».
Recuando a esse tempo, e continuando a citar o livro «História da Unidade», aqui deixamos este registo: «Procurou-se contrariar esta acção de banditismo com o lançamento de patrulhamentos inopinados, aquando do aparecimento das queixas, sem que contudo se preveja acabar com elas, já que, à aproximação das NT, a FNLA se furta ao contacto e, consequentemente, não se evita a acção já realizada e a realizar à posteriori, pois a presença das NT não é e não pode ser contínua».
Vale a pena recordar que, a 14 de Outubro desse mesmo ano, entre as fazendas Alegria II e Ana Maria, dois civis brancos europeus foram emboscados e mortos, quando seguiam numa viatura.
Recuando a esse tempo, e continuando a citar o livro «História da Unidade», aqui deixamos este registo: «Procurou-se contrariar esta acção de banditismo com o lançamento de patrulhamentos inopinados, aquando do aparecimento das queixas, sem que contudo se preveja acabar com elas, já que, à aproximação das NT, a FNLA se furta ao contacto e, consequentemente, não se evita a acção já realizada e a realizar à posteriori, pois a presença das NT não é e não pode ser contínua».
Vale a pena recordar que, a 14 de Outubro desse mesmo ano, entre as fazendas Alegria II e Ana Maria, dois civis brancos europeus foram emboscados e mortos, quando seguiam numa viatura.
O casal Mirita e Carlos Silva! Há 47 anos! |
foi casar a Luanda !
O amor tem destas coisas. É surpreendente, mágico e magnético!
O amor tem destas coisas. É surpreendente, mágico e magnético!
A 18 de Outubro de 1975, hoje se passam 47 anos e depois de a 11 de Setembro de lá ter voltado, regressou a Angola o alferes miliciano Carlos Almeida e Silva, oficial miliciano atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel!
E para quê?
Pois, meus caros, por coisa d´amores: para se casar com Mirita, a mulher dos seus sonhos de adolescente (dos dois) e... até hoje.
Oficial miliciano da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, Carlos Almeida e Silva foi Cavaleiro do Norte que também passou pelo Quitexe e Carmona, de Angola regressando a 11 de Setembro de 1975, já protagonista principal de um verdadeiro romance de amor, com data de enlace matrimonial apontada a 18 de Outubro de 1975. Este dia de há 47 anos, na verdade, o dia feliz do seu casamento em Luanda com a sua amada Belmira - que já conhecia das suas adolescências, entre labaredas de farta e forte paixão e pelas bandas de Tomar.
Mirita que «reachou» e em amores de multiplicou em Angola. Até dar em casamento!
Hoje, quando se passam 47 anos de tão romântico enlace, cá estamos para dele fazer memória e felicitar o eternamente apaixonado casal. Sabemos, porque agora falamos eles, que estão felizes e confiantes no futuro.
Parabéns, pázinhos!!!
João Azevedo |
Azevedo da 2ª. CCAV., 70
anos em Águas Santas !
O 1º. cabo João Francisco da Silva Azevedo foi apontador de morteiros de especialidade militar e Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, e hoje mesmo festeja 70 anos.
A sua subunidade era comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz e passou também por Carmona (e pelo BC 12), durante a (deles e nossa) jornada africana do Uíge angolano. Regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar e fixou-se em Ramalde, freguesia da cidade do Porto - onde ao tempo morava.
Actualmente, sabemos que o Azevedo reside em Águas Santas, freguesia do município da Maia, para onde, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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