Alguns elementos dos grupos de mesclagem do BCAV. 8423, neste caso com militares da 1ª. Companhia, a de Zalala. Nenhum destes foi desertor!
O mês de Outubro de 1974 foi tempo de deserções e punições, entre os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423
BCAV. só com a CCS, não é BCAV.
Há 25 anos, no dia 8 de Outubro de 1997, o comandante Carlos Almeida e Brito escreveu aos comandantes das três companhias operacionais do BCAV. 8423, no sentido de se avançar com o encontro de 1998, que entendia como «preparatório do que deverá ser a comemoração do que deverá ser a comemorativa dos 25 anos do nosso/vosso embarque: 1974/1999».
O primeiro encontro dos Cavaleiros do Norte, recordemos, tinha sido em Águeda, na Estalagem da Pateira, a 9 de Setembro de 1995, juntando na ordem das 300 pessoas.
O encontro do ano seguinte foi em Leiria e ainda a nível de batalhão, a 1 de Junho de 1996 e então já com mais de 400 pessoas - entre antigos combatentes e familiares.
O ano de 1997 já foi tempo para encontros das Companhias, isoladamente, estando a CCS em Penafiel. «Por razões várias, que não interessa aprofundar, não foi conseguida a reunião do Batalhão, embora a CCS, teimosamente, se tenha juntado a 27 de Setembro», escreveu Almeida e Brito, acrescentando ter verificado «o quanto foi triste, para eles, a falta das 1ª. 2ª. e 3ª. CCAV.».
«Era como um Pai sem os filhos, um companheiro sem os amigos, pois que o BCAV. só com a CCS, não é BCAV e CCAV´s sem CCS não são Batalhão», acrescentava Almeida e Brito, na missiva enviada aos capitães Castro Dias, José Manuel Cruz e José Paulo Fernandes - e também ao furriel Viegas - sugerindo que «contactem entre vós e ponham mãos à obra, se assim entenderem».
A verdade é que, por razões que já se escapam no tempo, o encontro não se realizou e, desde então (1996), nunca mais o BCAV. 8423 se encontrou junto. As companhias têm reunido cada uma por si.
Barros, cozinheiro de
Zalala, faria 70 anos !
O soldado cozinheiro Adérito dos Santos Reis Barros, da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda de Zalala, faria hoje 70 anos, mas faleceu a 2 de Julho de 2012.
Deserções, bem entendido, de soldados do grupo de mesclagem, aquartelado na 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa. Punições, a 12 militares europeus, das quatro companhias.
Não é que rapaziada fosse indisciplinada, não era, mas há sempre... coisas!
Os desertores foram quatro e todos oriundos do RI20. Aqui ficam os apelidos, sem os identificar totalmente, por boas razões: Gabriel (terá agora com 70 anos), Amaro e Sobrinho (com 71), Bartolomeu e Júnior (72).
Não é que rapaziada fosse indisciplinada, não era, mas há sempre... coisas!
Os desertores foram quatro e todos oriundos do RI20. Aqui ficam os apelidos, sem os identificar totalmente, por boas razões: Gabriel (terá agora com 70 anos), Amaro e Sobrinho (com 71), Bartolomeu e Júnior (72).
O que será feito deles, o que não será?
Provavelmente, ao tempo, engrossaram as fileiras de um dos movimentos de libertação. Nunca saberemos. Agora, não fazemos ideia.
Quanto aos punidos foram «à dúzia».
- CCS (5): Santos e Gaiteiro, 10 dias de detenção (o primeiro agravado para 15 dias de prisão disciplinar). Coelho, 1º. cabo: 10 dias de prisão disciplinar, agravada para 20, pelo Comando de Sector do Uíge (CSU), e para 30, pelo comando da Zona Militar Norte. Pinho, 1º. cabo: 9 dias de prisão disciplinar. Marques, 20 dias de prisão disciplinar agravada, agravada para 30 dias de prisão disciplinar agravada pelo CSU.
- 1ª. CCAV. (2): Viana, furriel: 15 dias de prisão disciplinar agravada, agravado para 20, pelo Comando de Sector do Uíge; e para 30, pelo comando da Zona Militar Norte. João, do grupo de mesclagem, 20 dias de prisão disciplinar agravada, agravada para 30, pelo Comando de Sector do Uíge (CSU).- 2ª. CCAV. (2): Marques, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 15 dias de prisão disciplinar. Guerreiro, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 20 dias de prisão disciplinar agravada.
- 3ª. CCAV. (3): Barata (1º. cabo), Carvalho e Silva, os três com, cada um, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 15 dias de prisão disciplinar.
Os nomes próprios foram propositadamente omitidos, podendo os apelidos corresponder, ou não.
Quanto aos punidos foram «à dúzia».
- CCS (5): Santos e Gaiteiro, 10 dias de detenção (o primeiro agravado para 15 dias de prisão disciplinar). Coelho, 1º. cabo: 10 dias de prisão disciplinar, agravada para 20, pelo Comando de Sector do Uíge (CSU), e para 30, pelo comando da Zona Militar Norte. Pinho, 1º. cabo: 9 dias de prisão disciplinar. Marques, 20 dias de prisão disciplinar agravada, agravada para 30 dias de prisão disciplinar agravada pelo CSU.
- 1ª. CCAV. (2): Viana, furriel: 15 dias de prisão disciplinar agravada, agravado para 20, pelo Comando de Sector do Uíge; e para 30, pelo comando da Zona Militar Norte. João, do grupo de mesclagem, 20 dias de prisão disciplinar agravada, agravada para 30, pelo Comando de Sector do Uíge (CSU).- 2ª. CCAV. (2): Marques, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 15 dias de prisão disciplinar. Guerreiro, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 20 dias de prisão disciplinar agravada.
- 3ª. CCAV. (3): Barata (1º. cabo), Carvalho e Silva, os três com, cada um, 10 dias de prisão disciplinar, agravada no BCAV. para 15 dias de prisão disciplinar.
Os nomes próprios foram propositadamente omitidos, podendo os apelidos corresponder, ou não.
A carta do comandante Almeida e Brito aos três comandantes de Companhia do BCAV. 8423. |
BCAV. só com a CCS, não é BCAV.
e CCAV´s sem CCS não são Batalhão!
Há 25 anos, no dia 8 de Outubro de 1997, o comandante Carlos Almeida e Brito escreveu aos comandantes das três companhias operacionais do BCAV. 8423, no sentido de se avançar com o encontro de 1998, que entendia como «preparatório do que deverá ser a comemoração do que deverá ser a comemorativa dos 25 anos do nosso/vosso embarque: 1974/1999».
O primeiro encontro dos Cavaleiros do Norte, recordemos, tinha sido em Águeda, na Estalagem da Pateira, a 9 de Setembro de 1995, juntando na ordem das 300 pessoas.
O encontro do ano seguinte foi em Leiria e ainda a nível de batalhão, a 1 de Junho de 1996 e então já com mais de 400 pessoas - entre antigos combatentes e familiares.
O ano de 1997 já foi tempo para encontros das Companhias, isoladamente, estando a CCS em Penafiel. «Por razões várias, que não interessa aprofundar, não foi conseguida a reunião do Batalhão, embora a CCS, teimosamente, se tenha juntado a 27 de Setembro», escreveu Almeida e Brito, acrescentando ter verificado «o quanto foi triste, para eles, a falta das 1ª. 2ª. e 3ª. CCAV.».
«Era como um Pai sem os filhos, um companheiro sem os amigos, pois que o BCAV. só com a CCS, não é BCAV e CCAV´s sem CCS não são Batalhão», acrescentava Almeida e Brito, na missiva enviada aos capitães Castro Dias, José Manuel Cruz e José Paulo Fernandes - e também ao furriel Viegas - sugerindo que «contactem entre vós e ponham mãos à obra, se assim entenderem».
A verdade é que, por razões que já se escapam no tempo, o encontro não se realizou e, desde então (1996), nunca mais o BCAV. 8423 se encontrou junto. As companhias têm reunido cada uma por si.
Adérito Barros |
Zalala, faria 70 anos !
O soldado cozinheiro Adérito dos Santos Reis Barros, da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda de Zalala, faria hoje 70 anos, mas faleceu a 2 de Julho de 2012.
Há já mais de 10 anos.
Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423 que todos «matou fome» (era cozinheiro de especialidade miliar...), era natural do lugar de Sobreira, na freguesia de Canidelo, no transmontano município de Murça e combatente dos Cavaleiros do Norte de Zalala (e depois da Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona), lá voltando a 9 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar por terras do nortenho Uíge angolano.
Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423 que todos «matou fome» (era cozinheiro de especialidade miliar...), era natural do lugar de Sobreira, na freguesia de Canidelo, no transmontano município de Murça e combatente dos Cavaleiros do Norte de Zalala (e depois da Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona), lá voltando a 9 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar por terras do nortenho Uíge angolano.
E dele nada mais sabemos, a não ser da data do seu falecimento.
Hoje, quando faria 70 anos, o recordamos com saudade. RIP!!
Hoje, quando faria 70 anos, o recordamos com saudade. RIP!!
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