Cavaleiros do Norte no Quitexe. De frente, furriéis Rocha (de bigode), Fonseca (a fumar), Bento, Viegas, Belo (de óculos), e Ribeiro. Em primeiro plano e à esquerda, o Monteiro |
O dia foi também o da concretização do processo de desarmamento dos milícias, que se vinha a desenvolver desde 21 de Outubro, com alguns entraves pelo meio. Isto, nomeadamente
porque os povos da Quitexe e Aldeia Viçosa manifestaram preocupações que tinham a ver com a sua defesa, ante eventuais «acções de depradação e exigência do IN», muito embora estivesse declarado o cessar-fogo.
O argumento, segundo o livro «História da Unidade», era «difícil de contrariar», já que, ainda de acordo com o LU, «é impossível garantir a sua vivência pacífica, pois as NT não chegarão para superar todas as dificuldades e situações que se lhe apresentem».
A 26 de Outubro de 1974, como aqui há dias recordámos e «com vista a resolver a situação apresentada», realizou-se no Quitexe «um reunião com todos os regedores, ao quais foi feito ver a necessidade de entregarem o armamento das milícias».
O que, felizmente, «veio a suceder, voluntariamente, a partir de 28 de Outubro», há precisamente 48 anos.
Grupo de regedores dos aldeamentos (sanzalas) do Quitexe (foto da net) |
Milícias «feios
com os turras» !
A memória refrescou-se sobre uma conversa com o alferes Garcia, numa escolta ao dr. Manuel Leal (capitão médico miliciano), a uma sanzala dos arredores do Quitexe, quando nos disse que os milícias de lá (e o regedor) estavam «feitos com os turras», para, por isso mesmo, «abrirmos os olhos».
O infelizmente já falecido alferes Garcia (a 2 de Novembro de 1979, de acidente de viação e ao serviço da Polícia Judiciária) lá saberia do que falava, pois trabalhava regularmente com o capitão José Paulo Falcão, o oficial de operações, e tinha informações que, naturalmente, não partilhava connosco.
Seja como for, o desarmamento decorreu sem problemas, com a entrega das armas no respectivo depósito do Quitexe, ao cuidado do BCAV. 8423. Não sei que destino lhe foi dado.
Seja como for, o desarmamento decorreu sem problemas, com a entrega das armas no respectivo depósito do Quitexe, ao cuidado do BCAV. 8423. Não sei que destino lhe foi dado.
70 anos nas Praias do Sado !
O 1º. cabo José Bernardo Pratas Moreira, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, está hoje em festa: comemora 70 anos.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da subunidade comandada pelo capitão José Paulo de Oliveira Fernandes, é natural e voltou a Estrada de Santas, na freguesia de S. Sebastião, em Setúbal, a 11 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar por terras do Uíge angolano - que, além de Santa Isabel, o levou ainda ao Quitexe e à cidade de Carmona.
O 1º. cabo José Bernardo Pratas Moreira, da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, está hoje em festa: comemora 70 anos.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da subunidade comandada pelo capitão José Paulo de Oliveira Fernandes, é natural e voltou a Estrada de Santas, na freguesia de S. Sebastião, em Setúbal, a 11 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar por terras do Uíge angolano - que, além de Santa Isabel, o levou ainda ao Quitexe e à cidade de Carmona.
Pouco mais sabemos dele. Apenas que mora(rá) por lá perto de Setúbal, agora no Bairro da SAPEC, em Praias do Sado. Para lá e para ele vão as nossas felicitações pela data feliz que hoje passa! Parabéns!
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