Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 49 anos e no dia 30 de Abril de 1974, uma terça-feira, continuavam no Campo Militar de Santa Margarida e no Destacamento do RC4, ultimando a sua preparação operacional para a missão que os iria levar a Angola.
As algumas indecisões resultantes do 25 de Abril faziam alimentar alguma esperança quanto à não ida, mas. obviamente isso rapidamente «morreu»: estavam militares pro Angola, com com missão cumprida, alguém tinha de os ir substituir.
O dia 30 de Abril de 1974 foi tempo de a febre revolucionária ferver na alma dos portugueses e a imprensa antecipava a festa do 1º. de Maio, que era no dia seguinte. O «Diário de Lisboa» titulava a primeira página: «A caminho da Democracia | A Junta pede serenidade no 1º. de Maio».
As algumas indecisões resultantes do 25 de Abril faziam alimentar alguma esperança quanto à não ida, mas. obviamente isso rapidamente «morreu»: estavam militares pro Angola, com com missão cumprida, alguém tinha de os ir substituir.
O dia 30 de Abril de 1974 foi tempo de a febre revolucionária ferver na alma dos portugueses e a imprensa antecipava a festa do 1º. de Maio, que era no dia seguinte. O «Diário de Lisboa» titulava a primeira página: «A caminho da Democracia | A Junta pede serenidade no 1º. de Maio».
«A Junta de Salvação Nacional reconhece aos trabalhadores portugueses o dia 1 de Maio como o da sua festa maior feriado nacional e. para tal, decretou que seja feriado nacional», lia-se no comunicado oficial, relativo às manifestações públicas marcadas para o dia seguinte - o 1º. de Maio de 1974, o primeiro depois da revolução!
Os furriéis milicianos Cruz e Viegas, aqui no Quitexe, estavam em Luanda, quando, há 48 anos,se registaram graves incidentes entre os movimentos angolanos |
Incidentes em Luanda,
entre os 3 movimentos!
Um ano depois, já por 1975 adentro, «Luanda acordou ao som de tiroteio» e durante a manhã «registaram-se ainda diversos incidentes, que ultrapassavam já os limites dos musseques».
«Pode dizer-se que Luanda não dormiu. Os disparos de morteiros, os tiros de canhão, as rajadas de armas automáticas e metralhadoras pesadas perturbaram a serenidade e a paixão dos habitantes da capital angolana durante a noite», reportava o Diário de Lisboa de 30 de Abril de 1974, acrescentando que se «desconheciam as causas dos incidentes», mas que alguns observadores admitiam que se tratava de acções para «criar um ambiente de pânico que impeça a realização das manifestações do 1º. de Maio previstas para amanhã e convocadas pelo MPLA».
Os primeiros incidentes tinham sido entre forças do MPLA e da FNLA mas, referia o DL, «ontem à noite ocorreu um reecontro da FNLA e da UNITA».
Os furriéis milicianos Cruz e Viegas, no seu adeus às férias e a Luanda, ainda foram «parte» dos incidentes quando, viajando de avião para Carmona no fim de tarde de 29 de Abril, teve a aeronave de voltar ao aeroporto, pouco depois de levantar voo e devido aos disparos de morteiros e canhões que «incendiaram» o céu da capital angolana.
Américo Oliveira |
Oliveira, sapador da CCS, 71
anos na Póvoa do Lanhoso !
O soldado Américo da Silva Oliveira, da CCS do BCAV. 8423, a Companhia do Quitexe, festeja 71 anos a 30 de Abril de 2023.
Cavaleiro do Norte e sapador de especialidade militar, integrpou o pelotão comandado pelo alferes milicianoJaime Ribeiro e voltou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se em Alto do Vilar, lugar da freguesia de Sobrado, no município de Valongo.
Supomos (não estamos certos...) que, actualmente, viverá em Taíde, lugar da freguesia do concelho da Póvoa do Lanhoso, para onde, ou para onde quer que esteja, vai o nosso abraço de parabéns!