Condutores da CCS: Manuel Alves (?), Alípio Canhoto (ambos em cima), Delfim Serra, António Picote e Manuel Gonçalves |
Os incidentes entre combatentes armados dos movimentos de libertação eram «coisa» do dia-a-dia angolano do Uíge de há 48 anos - querendo, cada qual, marcar posição no território político.
A 20 de Abril de 1975 e apesar disso, o quotidiano uíjano continuava mais ou menos calmo, repetindo-se esses incidentes, é certo, mas avulsos e controlados pela intensa actividade desenvolvida pelos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 nos patrulhamentos de longo curso diariamente feitos.
Assim como os serviços de «policiamento» permanentemente desenvolvidos nas malhas urbanas - ora em Carmona, principalmentenesta cidaa capital, ora no Negage, no Songo, no Quitexe e em em Vista Alegre/Ponte do Dange, por onde ainda estavam activos aquartelamentos militares portugueses.
A 20 de Abril de 1975, porém, essa estabilidade foi quebrada no Negage, o que, segundo o relato do livro «História da Unidade», «obrigou à realização de uma reunião conjunta com a FNLA, de modo a obter uma mentalização do que deverá ser a missão das NT e dos Exércitos de Libertação neste período que decorre até à independência».
O que andava em causa, na prática, era uma questão de autoridade e soberania: que ainda era totalmente responsabilizada às Forças Armadas Portuguesas. O que, valha a verdade, não era muito bem aceite pelos movimentos de libertação - que entre eles também não se entendiam.
Almeida e Brito na CCAÇ.
A 20 de Abril de 1975, porém, essa estabilidade foi quebrada no Negage, o que, segundo o relato do livro «História da Unidade», «obrigou à realização de uma reunião conjunta com a FNLA, de modo a obter uma mentalização do que deverá ser a missão das NT e dos Exércitos de Libertação neste período que decorre até à independência».
O que andava em causa, na prática, era uma questão de autoridade e soberania: que ainda era totalmente responsabilizada às Forças Armadas Portuguesas. O que, valha a verdade, não era muito bem aceite pelos movimentos de libertação - que entre eles também não se entendiam.
Almeida e Brito |
4741 e em dia de incidentes
no Negage !
O comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se ao Negage no dia 20 de Abril de 1975, na «continuação das visitas às subunidades» então operacionalmente dependentes do BCAV. 8423.
Lá estava aquartelada a CCAÇ. 4741/74 e o dia, como acima se lê, coincidiu com os incidentes desta cidade, o que obrigou à realização da sobredita reunião conjunta, com a FNLA, com vista a «encontrar entendimentos entre os movimentos».
O comandante Carlos Almeida e Brito deslocou-se ao Negage no dia 20 de Abril de 1975, na «continuação das visitas às subunidades» então operacionalmente dependentes do BCAV. 8423.
Lá estava aquartelada a CCAÇ. 4741/74 e o dia, como acima se lê, coincidiu com os incidentes desta cidade, o que obrigou à realização da sobredita reunião conjunta, com a FNLA, com vista a «encontrar entendimentos entre os movimentos».
O que, valha a verdade, não era nada fácil. Bem pelo contrário! Eram bem conhecidas as suas diferenças políticas, cada vez mais «discutidas» mais pelas armas e menmos pela diplomacia.
Rito de Aldeia Viçosa
faria hoje 71 anos !
O soldado João Jerónimo Rito, da 2ª. CCAV. 8423, faria 71 anos a 20 de Abril de 2023, hoje mesmo. Infelizmente e de doença, faleceu a 1 de Março de 2016.
João J. Rito e esposa, no encontro do Fundão (2013) |
Rito de Aldeia Viçosa
faria hoje 71 anos !
O soldado João Jerónimo Rito, da 2ª. CCAV. 8423, faria 71 anos a 20 de Abril de 2023, hoje mesmo. Infelizmente e de doença, faleceu a 1 de Março de 2016.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa (e depois das cidade de Carmona), regressou a Castelo Branco no dia 10 de Setembro de 1975, por lá fazendo a sua vida familiar e profissional.
Doença incurável levou-o do nosso convívio físico, enlutando família e amigos.
Doença incurável levou-o do nosso convívio físico, enlutando família e amigos.
O encontro dos Cavaleiros da Aldeia Viçosa vai ser este ano a 20 de Maio e em Castelo Branco - precisamente em homenagem a João Rito e com a colaboração activa de Maria dos Anjos, a viúva.
«Eu sei que fica feliz com a minha presença», disse ao blogue, frisando que particxiar e estar nos encontros de Aldeia Viçosa é o «cumprir a vontade do meu marido».
Hoje o recordamos com saudade, fazendo memória de um bom companheiro da nossa jornada angolana do Uíge.
Isabel, festeja 71 anos em
Oliveira de Azeméis!
O 1º. cabo Abílio Pimenta Gonçalves, operador-cripto de especialidade militar e combatente da 3ª. CCAV. 8423, comemora 71 anos a 20 de Abril de 2023.
Cavaleiro do Norte da guarnição da Fazenda de Santa Isabel, comandada pelo capitao miliciano José Paulo Fernandes, e natural do lugar de Costa, da freguesia e vila de Cucujães, do município de Oliveira de Azeméis, lá voltou a 11 de Setembro de 1975, quando terminou a sua (e nossa) comissão angolana, pelos chão uíjanos do norte
Por lá continua a viver, já aposentado, e não se «poupa» a abraços de saudade, não faltando aos encontros anuais dos Cavaleiros de Santa Isabel. Para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
O 1º. cabo Abílio Pimenta Gonçalves, operador-cripto de especialidade militar e combatente da 3ª. CCAV. 8423, comemora 71 anos a 20 de Abril de 2023.
Cavaleiro do Norte da guarnição da Fazenda de Santa Isabel, comandada pelo capitao miliciano José Paulo Fernandes, e natural do lugar de Costa, da freguesia e vila de Cucujães, do município de Oliveira de Azeméis, lá voltou a 11 de Setembro de 1975, quando terminou a sua (e nossa) comissão angolana, pelos chão uíjanos do norte
Por lá continua a viver, já aposentado, e não se «poupa» a abraços de saudade, não faltando aos encontros anuais dos Cavaleiros de Santa Isabel. Para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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