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| Quitexe, a 24 de Setembro de 2019. A Igreja de Santa Maria de Deus (ao fundo, do lado esquerdo) e o que resta da parada, casernas oficinas e refeitório do BCAV. 8423. O espaço está ocupado com pavilhões onde funciona uma escola de, supomos, ensino médio |
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Furriéis milicianos da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, da qual um grupo de combate reforçou a guarnição de Carmoma há 48 anos, de 15 para 16 de Abril de 1975: António Fernandes, Victor M. Ribeiro Guedes (que faleceu a 17/05/1998, de doença e em Lisboa), Ângelo Rabiço, José Querido e Agostinho Belo |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 foram reforçados, na capital do Uíge, de 15 para 16 de Abril de 1975, há 48 anos e com um grupo de combate da 3ª. CCAV. 8423, a do capitão miliciano José Paulo Fernandes.
A subunidade dos Cavaleiros do Norte estava ao tempo aquartelada na vila do Quitexe, para lá rodada a 10 de Dezembro de 1973 - indo da Fazenda Santa Isabel.
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| Os capitães José Manuel Cruz e José Paulo Fernandes, comandantes da 2ª. e 3ª. CCAV´s 8423, e o alferes João Machado |
A razão era óbvia: a necessidade de intensificar patrulhamentos e a segurança da cidade de Carmona.
«Houve que reforçar temporariamente o BCAV. (...), porquanto, pretendendo-se ao mesmo tempo realizar patrulhamentos de longo curso, chamemos-lhe assim, não de podia deixar a cidade de Carmona inactiva», reporta o livro «História da Unidade».´
Uma situação de calma,
mas «fictícia, é certo...»
O mesmo documento de memórias do BCAV. 8423 por terras uíjanas do norte de Angola sublinha também que «muito embora se verifique que a nossa actividade está muito circunscrita aos centros urbanos, pois que à FNLA outra coisa não interessa».
E acrescenta, ainda e sobre a actualidade de há 48 anos: «Está-se conseguindo uma situação de calma, fictícia é certo, mas que permite um dia a dia mais ou menos estável, quebrado por um ou outro incidente».
Bem dizia (e escreveu) o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423, e lá saberia porquê: «Uma calma fictícia, é certo (...). O tempo de então, e de forma muito real e dramática - trágica, diríamos..., como se «viu» na primeira semana de Junho de 1975 -, se encarregaria de confirmar tão «profética» e antecipada verdade.
OUA e ONU
em Luanda!
Luanda, a capital angolçana e a esse tempo, continuava com as mesmas dúvidas e diferenças.
O MPLA do presidente Agostinho Neto opunha-se formalmente ao envio da missão da Organização de Unidade Africana (OUA), que o seu dirigente Lúcio Lara considerava «uma interferência contrária aos interesses nacionais». Em causa, recordemos, estavam «as sangrentas confrontações recentemente ocorridas entre partidários do MPLA e da FNLA», na capital de Angola.
Ao tempo já estava em Luanda um delegação de 4 elementos da OUA, chefiada por Adbuirahib Farah, secretário geral das Nações Unidas para as Questões Políticas Especiais, que, porém, apontava como objectivo «estudar as necessidades do país no campo social e económico».
Bem dizia (e escreveu) o tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423, e lá saberia porquê: «Uma calma fictícia, é certo (...). O tempo de então, e de forma muito real e dramática - trágica, diríamos..., como se «viu» na primeira semana de Junho de 1975 -, se encarregaria de confirmar tão «profética» e antecipada verdade.
OUA e ONU
em Luanda!
Luanda, a capital angolçana e a esse tempo, continuava com as mesmas dúvidas e diferenças.
O MPLA do presidente Agostinho Neto opunha-se formalmente ao envio da missão da Organização de Unidade Africana (OUA), que o seu dirigente Lúcio Lara considerava «uma interferência contrária aos interesses nacionais». Em causa, recordemos, estavam «as sangrentas confrontações recentemente ocorridas entre partidários do MPLA e da FNLA», na capital de Angola.
Ao tempo já estava em Luanda um delegação de 4 elementos da OUA, chefiada por Adbuirahib Farah, secretário geral das Nações Unidas para as Questões Políticas Especiais, que, porém, apontava como objectivo «estudar as necessidades do país no campo social e económico».
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| José B. dos Santos, |
Santos, atirador de Zalala, 71
anos em Monte da Caparica !
O soldado José Baptista dos Santos, dos Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, festeja 71 anos a 15 de Abril de 2023.
Hoje mesmo, o terceiro sábado deste mês.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e da mítica e saudosa Fazenda de Zalala, - e depois de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e cidade de Carmona -, é natural da Penasqueira, lugar da freguesia e concelho de Oleiros, e lá voltou no dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) comissão militar em Angola.
Actualmente e já reformado, mora no Monte da Caparica, no concelho de Almada, e para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e da mítica e saudosa Fazenda de Zalala, - e depois de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e cidade de Carmona -, é natural da Penasqueira, lugar da freguesia e concelho de Oleiros, e lá voltou no dia 9 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) comissão militar em Angola.
Actualmente e já reformado, mora no Monte da Caparica, no concelho de Almada, e para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!
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