Baía e marginal de Luanda, vistas da fortaleza (em cima).
Viegas na ilha de Luanda, com o Toyota de Albano Resende
Melo Antunes negociou com MPLA e FNLA e houve troca de prisioneiros, cessar de confrontações e entrega de aquartelamentos aos movimentos. Disse ele, aqui citado do Diário de Lisboa, que «ainda se está longe de achar um equilíbrio estável, mas que ele se vai verificar em breve, mercê do dialogo permanente que se está a verificar com os dirigentes dos vários movimentos de libertação».
Preocupadas estavam as Nações Unidas. Falando em Lisboa, o embaixador Asdulrasim Farah, representante do secretário-geral Kurt Waldheim, disse que «a segurança em Angola preocupa muito a ONU».
Farah passou por Lisboa, a caminho da cimeira da Organização de Unidade Africana, que se ia realizar em Dar-es-Salam, no dia 7. Seguiria para Luanda, onde se previa que estaria «entre 8 e 15 dias», um período invulgarmente anormal, por excesso, para este tipo de missões. Na capital portuguesa, fora recebido, no aeroporto, pelo novo Secretário de Estado da Cooperação. Sabem quem era? Pois, exactamente Jorge Sampaio - que viria a ser Presidente da República.
Pelo Uíge, onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte, o tenente-coronel Almeida e Brito retomou o comando do BCAV. 8423, depois de, interinamente, ter estado no da ZMN - desde 24 de Março.
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