Cavaleiros do Norte da CCS em Penafiel, em 1997. O comandante Almeida e
Brito no mesmo dia 27 de Setembro de 1997, com os furriéis Viegas (à esquerda, de perfil)
e Monteiro (à direita). Atrás, entre Viegas e Almeida e Brito, o capitão médico Manuel Leal
Aos dois dias de Março de 1975, a CCS dos Cavaleiros do Norte deixou o Quitexe e partiu para Carmona, para o BC12, «Conforme fôra previsto, face à retracção do dispositivo militar da RMA, rodou o BCAV. para a cidade de Carmona, situação esta que caracterizou a sua vida no corrente mês», historia o Livro da Unidade.
O dia era dos 23 anos do Florêncio, soldado atirador do PELREC - que, por essa razão, passaram despercebidos e, só dias depois, numa luarenta noite de serviço no BC12, foram recordados e regados a vinho tinto (uma raridade, por aquelas bandas...), com pão quente da padaria (onde bem espadeirou o 1º. cabo Almeida) e manteiga a derreter-se. Um luxo!!!
O comandante Almeida e Brito (que vemos numa imagem de 1997, em Penafiel) alertou-nos para a delicadeza da nossa nova vida, agora aquartelados numa cidade. A situação, de resto, levou a que fossem promulgadas novas NEP´s e a um serviço de PM - que alguns amargos de boca nos traria, devido, e cito o Livro da Unidade, à «animosidade que a população civil tem às NT».
Havia, leio no LU, «muitas quezílias» entre as duas comunidades. Pessoalmente, ainda hoje, 40 anos depois, não entendo semelhante animosidade.
O BC12 tinha condições de alojamento excelentes, nada comparáveis às do Quitexe (para bem melhor). As classes de oficiais e de sargentos foram instaladas em messes próprias, na cidade. A de sargentos numa antiga messe de oficiais, no bairro Montanha Pinto.
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