Porta d´armas do Regimento de Cavalaria 4, em Santa Margarida. A entrada
do Campo Militar, com o carro de combate do RC4 (em baixo). O Vieira (sacristão)
Aos 4 dias do mês de Março de 1974, há precisamente 41 anos, «começaram a efectuar a sua apresentação os especialistas que haviam de completar os efectivos do Batalhão». O Batalhão de Cavalaria 8423, bem entendido. As apresentações «continuaram a processar-se nos dias seguintes, ao mesmo tempo que se efectuou a mudança para o novo aquartelamento» - o Destacamento do RC4 - que ficava por trás do cinema e este frente ao RC4.
Por especialistas, entendam-se enfermeiros, mecânicos (incluindo os de armas), bate-chapas, administrativos e escriturários, condutores, sapadores, vagomestres, padeiros e cozinheiros, carpinteiros e quarteleiros, pessoal das transmissões, operadores cripto e clarins, estofadores e pintores (de automóveis e de construção civil), até um sacristão. Tudo o que não fossem... atiradores - de cavalaria, no caso. E estes, valha a verdade, reforçados com apontadores de morteiros e especialidades afins.
O sacristão era alentejano da Vidigueira, o Victor Manuel da Cunha Vieira (foto ao lado), militarmente denominado como Auxiliar de Serviços Religiosos - mas, naturalmente baptizado de Sacristão - e assim popularizado. É vidigueirense e lá geriu um bar, estando agora reformado.
O
capitão Oliveira, em louvor publicado na Ordem de Serviço nº. 168,
assegura que desempenhou a função de quarteleiro com «a maior boa vontade, dedicação e honestidade». Chama-lhe «voluntarioso» e dele escreveu que «soube
simultâneamente ser um bom camarada, apresentando ao seu comandante de
Companhia tudo o que lhe pareceu merecer correcção (...) destacando-se o
auxílio prestado ao comando que serviu na sua comissão militar».
Sem comentários:
Enviar um comentário