CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

3 225 - Cavaleiros contam os dias e FNLA retoma Lucala

Viegas, Cabrita e Cruz, três Cavaleiros do Norte da CCS na Baía de Cascais, em 
Agosto de 2015. O (furriel) Cruz faz 64 anos no dia 18. Precisamente hoje!!!

Notícia do Diário de Lisboa de
18 de Agosto de 1975: «PIDES» e
ex-Comandos ao lado da
FNLA»  e aviões franceses para
evacuar portugueses 


A 18 de Agosto de 1975, os Cavaleiros do Norte continuavam, aquartelados no Grafanil e a cortar dias no calendário, para o dia do desejadíssimo regresso a Portugal. 
A FNLA, segundo o Diário de Lisboa desse dia e «depois de mais uma tentativa gorada de entrada das suas forças em Luanda, através do Caxito e da Barra do Dande, retomou a sua posição anterior, delimitada pelo rio Dande».
Entretanto, e ainda segundo o DL, «num outro golpe de força que poderá envolver efectivos na ordem dos 10 000 homens, o ELNA logrou retomar o controlo da povoação de Lucala, posição estratégica no eixo rodoviário Luanda-Henrique de Carvalho, entre Salazar e Malanje» - onde, a 18 desse Agosto de 1975, «travaram-se violentos combates, que ainda não terminaram porque a FNLA mostra intenções de avançar até Salazar, que há mais de um mês ficou ou na posse do seu rival» - o MPLA.
A imprensa do dia dava ainda conta da possibilidade de «antigos membros dos Comandos portugueses de Moçambique, assim como agentes da ex-PIDE/DGS» estarem ao serviço da FNLA, em Nova Lisboa - cidade controlada pela mesma FNLA e pela UNITA. E que um primeiro avião francês tinha saído de Paris, em voo para Luanda, para «evacuar cidadãos portugueses para Lisboa».
O dia foi dia da comemoração dos 24 anos do furriel miliciano António José Cruz (rádio-montador), que hoje abracei na sua casa de  Santar, perto de Viseu. No último fim de semana, em Cascais (foto), tivemos ambos o gosto de almoçar com o nosso grande Cabrita e com ele fazer largas e emotivas memórias da nossa jornada africana do Uíge angolano.

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