Cavaleiros do Norte a jogar futebol. Reconhecem-se o Grácio (guarda-redes) e
o Miguel Teixeira (quarto e quinto, de pé) e o Cabrita (1º. à esquerda, em
baixo). E os outros, quem são? Conhecem-se as caras, mas esquecem-se
os nomes. Quem os identifica?
Notícia do Diário de Lisboa sobre dois desertores da FNLA que foram treinados na China, Tunísia e Zaire |
Thelpho disse ter sido recrutado em Kinshasa, por uma patrulha do exército de Mobutu, e era comandante da FNLA, tendo denunciado a existência de uma sala de tortura na sede da FNLA do bairro do Cazenga. Teve treino militar no Zaire (na base de Kinkuzu,, durante um ano) e comandou operações de infiltração, precisamente a partir deste país.
Banga foi capturado em Luanda, vindo de Nova Lisboa, e recusou-se participar na troca de prisioneiros - entre os dois movimentos. Ficou no MPLA. No Zaire, afirmou, já tinha sido capturado uma rusga e obrigado a integrar as forças da FNLA. Teve treino militar na Tunísia e China e, no Zaire, instrutores israelitas e zairenses.
Thelpho assumiu-se como zairense e disse também «haver muitos zairenses nessas condições». E mais: «Cheguei a Luanda em nunca ter isto bases da FNLA e território angolano e sem ter aprendido o português». Acrescentou que «só podia comunicar com os angolanos que falavam lingala».
Os Cavaleiros do Norte, cada vez mas próximos do dia da partida, continuavam como unidade de reserva da RMA e praticamente reduzidos a serviços internos, nas instalações do Batalhão de Intendência de Angola (BIA), no Grafanil.
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