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Notícia de «Diário de Lisboa» de há 50 anos |
Os sangrentos incidentes de Carmona de há 50 anos continuavam vivos e letais, embora o «Diário de Lisboa» de 3 de Junho de 1975 noticiasse «êxito das diligências conjuntas para o estabelecimento da ordem».
Êxito, se êxito de adivinhava - e ansiosamente se desejava - , era o sequente da permanente, continuada e corajosa intervenção directa dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 no terreno, 24 sobre 24 horas e em continuados esforços e riscos - embora não citados pelo jornal, que não tinha jornalistas no terreno e se fundamentava em fontes de Luanda. Sabe-se lá de que origem.
A cidade continuava em guerra aberta entre as forças da FNLA - o Exército de Libertação Nacional de Angola (ELNA), do presidente Holden Roberto - e do MPLA - as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), do presidente Agostinho Neto.
A cidade continuava em guerra aberta entre as forças da FNLA - o Exército de Libertação Nacional de Angola (ELNA), do presidente Holden Roberto - e do MPLA - as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), do presidente Agostinho Neto.
Nalguns casos cara a cara, rua a rua, noutros com explosões de obuses e morteiros por todo o lado, tiroteios e rajadas indiscriminadas.
A população civil pedia, e teve, «a proteção das NT», a qual, como se lê no livro «História da Unidade» e nos lembramos muito bem, «lhes foi dada, entrando no quartel um milhar de refugiados».
Não só na cidade: «os graves conflitos armados atingiram todas as vilas do distrito» onde estivesses instalados a FNLA e o MPLA e as suas tropas do ELNA e das FAPLA.
Não só na cidade: «os graves conflitos armados atingiram todas as vilas do distrito» onde estivesses instalados a FNLA e o MPLA e as suas tropas do ELNA e das FAPLA.
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