O organizador do encontro foi Aurélio Godinho (Barbeiro), aqui no Monumento aos Combatentes de Ferreira do Zêzere e rodeado pelo vereador Sérgio Morgado, à esquerda, e pelo presidente Armando
Cotrim (Junta de Freguesia)
 | A celebração evocativa da CCS do BCAV. 8423 na Igreja de S. Luís de Pias (em Ferreira do Zêzere) |
Os Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423 concentraram-se no Adro da Igreja de S. Luís de Pias e dali partiram para Ferreira do Zêzere, onde foram «formaram» junto ao Monumento aos Combatentes e foram anfitrionados pelo vereador municipal Sérgio Morgado e por Armando Cotrim, o presidente da Junta de Freguesia. A «ordem de operações», logo depois, apontou azimutes para Dornes, a aldeia turística da península da albufeira do Rio Zêzere e onde se localiza a famosa Torre Templária de formação pentagonal - que será única em Portugal. O salão da Associação de Melhoramentos, Cultura e Recreio de Dornes foi o espaço para o repasto festivo deste encontros dos Cavaleiros do Norte da CCS, impecávelmente organizado por Aurélio Godinho Júnior - o nosso impagável e inesquecível Barbeiro e a quem o furriel José Monteiro, o apresentador oficial do evento - agradeceu «a sua disponibilidade e trabalho, para organizar este dia de convívio/confraternização dos militares da CCS/BAV 8423». «É importante mantermos estes encontros e, assim, alimentarmos os laços de amizade que sentimos uns pelos outros», afirmou o furriel Monteiro, depois precisando que «o conceito de combatente por Portugal é profundo, abrangente e informador da própria história do nosso país».
A memória de todos os que recordamos!
O furriel José Monteiro foi o organizador do encontro de 1997, o último (nas duas fotos ao lado) em que participou o comandante Carlos Almeida e Brito e, em Dornes de Ferreira do Zêzere, a 31 de Maio de 2025, continuou a sua intervenção: «A dia 9 de Abril de cada ano comemora-se o dia nacional do combatente e assim podermos visitar a memória de todos aqueles que recordamos e homenageamos todos quantos serviram o pais de armas na mão. Um conflito em que as forças armadas portuguesas estiveram envolvidas durante 14 anos. Foi um esforço muito grande da nação. Foram anos de incorporações sucessivas, tendo envolvido cerca de 1 milhão de jovens de todos os cantos do nosso país e que de uma forma ou outra exemplarmente cumpriram a sua missão por terras Africanas e muito em particular por terras do UÍGE.
 Um conflito que nos ficou muito caro e no qual muitos jovens tiveram que tomar parte, merecendo de todos nós um profundo respeito e admiração. Hoje não é apenas o momento de homenagem. É também o de celebração pelos 50 anos de paz . Nunca poderemos esquecer o que a guerra significou para os ex-combatentes e suas famílias. É, portanto, importante que se reconheça o sacrifício de muitos, mortos e vivos, dificientes ou saudáveis desta guerra que, a dada altura, deixou de ter horizonte e que aos poucos se tornou uma utopia Quero terminar com um forte abraço a todos os presentes e dizer-vos que fizemos história com o nosso esforço determinação e com o sentido do dever cumprido». «Até para o ano, em Leiria e com a responsabilidade de organização do amigo Breda. Continuai a perguntar ao inimigo quem somos», sublinhou José Monteiro, terminando com «um abraço fraterno». (continua) |
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