Por comunidade civil, entenda-se e citamos o livro «História da Unidade», «os comerciantes e autoridades tradicionais».
Ao tempo, de resto, fez «variadíssimas reuniões de trabalho» para esse mesmo efeito. E compreendiam-se: havia muitas dúvidas sobre o programa do MFA e muitas mais quanto ao futuro dos residentes, naturais ou principalmente dos cidadãos metropolitanos - os chamados colonos.O tempo foi também para «melhorar os itinerários do Sub-Sector», por isso mesmo e de novo citando o «HdU», «entraram em curso a reparação dos itinerários Vista Alegre-Ponte do Dange (na Estrada do Café) e a picada para a Fazenda Santa Isabel».
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O Clube do Quitexe (em 2019) |
Os novos ventos
da História!
A Comissão Local de Contra-Subversão reunia normalmente e nesse dia 17 de Junho de 1974 «esteve», com espírito diferente.
Até aí, agia directamente junto das populações, através de acção psicológica e visando influenciar o seu comportamento, no sentido de «promover uma maior fixação no território e de negar o apoio a elementos infiltrados do exterior» - o clássico inimigo, o IN. Era uma espécie de braço civil não armado (com militares) de apoio às Forças Armadas.
Assim era no Quitexe, mas deixou de ser, para os militares explicarem os novos ventos da história.
Os Cavaleiros do Norte tinham chegado a 6 de Junho (ao Quitexe) e só a 14 assumiram a responsabilidade da sua Zona de Acção. Compreende-se, por isso, o ritmo de reuniões com a CLCS (a 19 e 26 de Junho de 1974), com os comerciantes e população da vila (a 17) e as autoridades tradicionais (22 e 29). Anunciavam ao que vinha o Programa do MFA e apresentavam a suas credenciais.
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