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O ELNA, exército da FNLA de Holden Roberto, quis, há 50 anos, fazer-se «dono» da cidade de Carmona e de todo o Uíge |
A 7 de Junho imediatamente seguinte, era já certo que «as forças do MPLA foram expulsas, recolhendo aos quartéis portugueses». Recolhidos não só os militares do MPLA/FAPLA da guerrilha urbana dos movimentos angolanos, como muitos civis, de todas as raças, cores e credos
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Parada do BC12, há 46 anos: a evacuação de refugiados do BC12 em autocarros civis e com proteção do BCAV. 8423 |
Refugiados no BC12 com
proteção do BCAV. 8423
As forças do MPLA, em termos de combatentes, formavam as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola - as FAPLA do presidente Agostinho Neto! Pelo Uíge, derrotadas pelo Exército de Libertação Nacional de Angola, o ELNA da FNLA de Holden Roberto.
«Tudo o que se possa considerar simpatizante ou combatente do MPLA foi expulso do distrito», reporta o livro «História da Unidade», acrescentando que «no melhor dos casos» era a expulsão, porque, precisa do documento, «noutros há a citar algumas dezenas de mortos».
Centenas, diríamos nós! Milhares, quiçá!
Isto, enquanto dirigentes da FNLA - a força armada/movimento ganhadora da região - acusavam as NT (ali, exclusivamente os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423) de comportamento discricionário e partidário, questionando, até, a proteção dada à população civil que se refugiara no BC12. Mais de um milhar, talvez 2000, nunca se saberá ao certo!
Aumentavam, entretanto, os problemas de abastecimento, agudizados por «estarem cortadas as ligações rodoviárias com Luanda», como noticiava o «Diário de Lisboa» desse dia.
O abastecimento (militar) era feito, por esta altura, por aviões da Força Aérea Portuguesa, transportando toneladas de mantimentos para militares e civis do Uíge.
«Tudo o que se possa considerar simpatizante ou combatente do MPLA foi expulso do distrito», reporta o livro «História da Unidade», acrescentando que «no melhor dos casos» era a expulsão, porque, precisa do documento, «noutros há a citar algumas dezenas de mortos».
Centenas, diríamos nós! Milhares, quiçá!
Isto, enquanto dirigentes da FNLA - a força armada/movimento ganhadora da região - acusavam as NT (ali, exclusivamente os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423) de comportamento discricionário e partidário, questionando, até, a proteção dada à população civil que se refugiara no BC12. Mais de um milhar, talvez 2000, nunca se saberá ao certo!
Aumentavam, entretanto, os problemas de abastecimento, agudizados por «estarem cortadas as ligações rodoviárias com Luanda», como noticiava o «Diário de Lisboa» desse dia.
O abastecimento (militar) era feito, por esta altura, por aviões da Força Aérea Portuguesa, transportando toneladas de mantimentos para militares e civis do Uíge.
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