O BC 12 no tempo dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em 1975 |
O comandante Almeida e Brito esteve na Zona Militar Norte (ZMN), em Carmona e a 19 de Fevereiro de 1975, há 45 anos, para «ultimar os aspectos da rendição do BC12».
Este tipo de reuniões de trabalho repetiu-se a 20, 25, 26, 27 e 28 - o que, na prática, antecipava a rotação dos Cavaleiros do Norte para a cidade de Carmona. Já não era para Luanda, o que nos desgostava por um lado e agradava por outro. Neste caso, porque era pacífica a situação no Uíge; naquele, porque a capital fervilhava de pequenos e grandes incidentes e não era raro surgirem notícias de mortos e de muitos feridos.
O então tenente-coronel (e futuro general) Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito, normalmente, era acompanhado do capitão José Paulo Falcão - o oficial adjunto e de operações (que, de resto, já interinamente comandara o BCAV. 8423) - e estas reuniões de trabalho analisavam os pormenores processuais da rendição de pessoal do BC12.
Fascismo e colonialismo,
Agostinho Neto no Congo
A capital Luanda, a propósito e por este tempo de há 45 anos, é que continuava pouco pacífica.
O Diário de Lisboa de 19 de Fevereiro dava conta da denúncia dos industriais pesqueiros, que pediam «uma maior repressão à banditagem que campeia no porto pesqueiro, o que está a provocar grandes prejuízos à indústria e a prejudicar o abastecimento de pescado à capital».
Agostinho Neto presidente do MPLA, por sua vez e depois de uma visita a Cabinda, partia para Brazaville e Ponta Negra, onde iria conferenciar com dirigentes da República do Congo. No enclave e durante um comício, recordou aos guerrilheiros do MPLA «o internacionalismo da luta travada, que fez das vitórias alcançadas por eles vitórias dos povos das outras ex-colónias portuguesas, visto serem os mesmos objectivos os que se pretendem alcançar e o mesmo inimigo a combater».
Citou o povo português, que «conseguiu expulsar o fascismo e o colonialismo» e que o povo de Angola «tendo-lhe sido reconhecido o direito à independência, não tem contradições especiais com o povo português».
Raposo de Zalala,
68 anos em Sintra!
O Cavaleiro do Norte Raposo, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 68 anos a 20 de Fevereiro de 2020.
Rogério Silvério Raposo foi especialista de transmissões e regressou a Portugal no dia 1 de Setembro de 1975, evacuado do Hospital Militar de Luanda.
«Tive problemas na pele, depois do rebentamento de um granada, ainda em Carmona», recordou este rádio-telegrafista, que nos anos 90 do século XX voltou a Angola e por lá fez vida profissional, até 2015. Trabalhava no sector das madeiras e recordou-nos que «uma vez, fui a Zalala, em serviço, mas nada estava igual».
Mora em Sintra e para ele vão os nossos parabéns!
Notícia do Diário de Lisboa de 19/02/1975 |
Fascismo e colonialismo,
Agostinho Neto no Congo
A capital Luanda, a propósito e por este tempo de há 45 anos, é que continuava pouco pacífica.
O Diário de Lisboa de 19 de Fevereiro dava conta da denúncia dos industriais pesqueiros, que pediam «uma maior repressão à banditagem que campeia no porto pesqueiro, o que está a provocar grandes prejuízos à indústria e a prejudicar o abastecimento de pescado à capital».
Agostinho Neto presidente do MPLA, por sua vez e depois de uma visita a Cabinda, partia para Brazaville e Ponta Negra, onde iria conferenciar com dirigentes da República do Congo. No enclave e durante um comício, recordou aos guerrilheiros do MPLA «o internacionalismo da luta travada, que fez das vitórias alcançadas por eles vitórias dos povos das outras ex-colónias portuguesas, visto serem os mesmos objectivos os que se pretendem alcançar e o mesmo inimigo a combater».
Citou o povo português, que «conseguiu expulsar o fascismo e o colonialismo» e que o povo de Angola «tendo-lhe sido reconhecido o direito à independência, não tem contradições especiais com o povo português».
Rogério Raposo em 2019 |
Raposo de Zalala,
68 anos em Sintra!
O Cavaleiro do Norte Raposo, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 68 anos a 20 de Fevereiro de 2020.
Rogério Silvério Raposo foi especialista de transmissões e regressou a Portugal no dia 1 de Setembro de 1975, evacuado do Hospital Militar de Luanda.
«Tive problemas na pele, depois do rebentamento de um granada, ainda em Carmona», recordou este rádio-telegrafista, que nos anos 90 do século XX voltou a Angola e por lá fez vida profissional, até 2015. Trabalhava no sector das madeiras e recordou-nos que «uma vez, fui a Zalala, em serviço, mas nada estava igual».
Mora em Sintra e para ele vão os nossos parabéns!
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