CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 1 de fevereiro de 2020

4 955 - Redescobrindo Angola, 44 anos depois...! Reportagem no jornal «Sol»!

As duas primeiras das seis páginas que o jornl «Sol» hoje publica, no suplemento BI, sobre a recente 
 viagem do furriel Viegas a Angola e a terras dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423
Os furriéis Viegas e Neto junto ao
pequeno monumento do jardim do
Quitexe, em 1974/19755. Em baixo,
Viegas, no mesmo local e 44 anos
depois, em finais de 2019
«SOL», jornal semanário
de Portugal


O jornal «Sol», semanário nacional de Lisboa, publica na edição de hoje, dia 1 de Fevereiro de 2020 e no suplemento «B.I.», uma reportagem de 6 páginas sobre a recente viagem do furriel Viegas a Angola e a terras dos Cavaleiros do Norte, as da nossa jornada africana do Uíge.
Sugerimos que a leiam e aqui deixamos as duas primeiras páginas (em imagem) e alguns dos primeiros parágrafos:
O furriel Viegas o e o engº. Eugénio
Silva em finais de 2019

Redescobrindo Angola,
44 anos depois...
- Militar português dos tempos da descolonização foi rever os sítios onde nascia um país novo (Angola), num tempo de guerra sangrenta entre irmãos que combatiam pela independência

O cheiro de Luanda já me enche a alma quando, fora do aeroporto, faço memória do 30 de Maio de há 45 anos e ali pousei, então de farda vestida para servir as Forças Armadas Portuguesas na construção do País novo que ia nascer. 

Estava em Angola, em jornada de saudade e, ainda no avião da TAP, olhando a baía luandina, já redescobrira os aromas desta terra enorme, já reachara os seus cheiros, a sua grandeza.
O meu caminho era para o Uíge, por onde, em 1974/75, fiz a minha jornada Angolana de África e esperam-me o Mário Ribeiro e o João Nogueira - que iriam ser companheiros de um tempo de
18 dias a galgar o chão angolano e a reencontrar sítios onde, com orgulho, com garbo, muitos militares portugueses arriscaram a vida para garantir o processo de descolonização.
«Furriel Viegas?!», perguntou-me, ao lado, um angolano, o engenheiro Eugénio Silva, que fez vida na prospecção de petróleos e que nos trágicos primeiros 6 dias de Junho de 1975 morava em Carmona, a actual cidade do Uíge, e foi um dos milhares de cidadãos uíjanos que a tropa portuguesa recolheu nas ruas da cidade e refugiou no quartel, salvando-os da matança que foram os dramáticos combates que regaram a cidade de sangue e de mortes».
- NOTA: Ver as 6 páginas no jornal «Sol», na edição papel, de 01/02/2020

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