A esposa e capitão Victor Correia, comandante da CCAÇ. 209/RI 21, com o furriel José Oliveira e dois militares de identidade desconhecido (o de cima, à direita, e o de baixo). Quem serão? |
O dia foi dramático, cheio de dúvidas e medos, e poderia ter sido trágico. A guarnição do Quitexe viveu um dos seus dias mais difíceis e dramáticos. Tais momentos já foram aqui suficientemente narrados (ver nos links abaixo), mas faltava a associar o dia exacto. Qual foi ele, qual não foi, como foi? Pois, foi 27 e foi um sábado de Setembro muito encalorado e de muitos suores e temores.
O livro «História da Unidade» faz-lhe referência: «Em 27 de Setembro, na sequência de outros incidentes internos, processaram-se na CCAÇ. 209 graves problemas disciplinares, os quais passaram ao controlo do Comando do Sector do Uíge!».
O furriel Viegas e o condutor Nogueira em Angola, há um ano! |
Cavaleiros de prevenção
e à espera do... pior!
A CCAÇ. 209 era a do Liberato e, sobre os incidentes, o «HdU» nada mais diz. Era comandada pelo capitão miliciano Victor Correia e ao tempo e passado o susto que nos poderia ter enlutado a alma e o corpo, eu tinha regressado de férias, de laurear o queijo pela imensa Angola.
Lembro bem - se me lembro!!!... - da gravidade do assunto, que andou em bolandas opinativas durante largos dias. E o aquartelamento em prevenção que não nos descansou o físico.
O comandante Almeida e Brito na véspera e no dia seguinte, por coincidência, esteve reunido em Carmona, no Comando do Sector do Uíge. Já estivera a 21 e 23, «sempre acompanhado por oficiais da CCS do BCAV.», precisamente para «contactos necessários aos bom andamento dos trabalhos militares».
Foi na ZMN que, «furtando-se» à «emboscada» do PELREC, os «liberatos» se entregaram um a um e de arma descarregada (a velha G3), como há um ano nos contou, no local, o condutor Nogueira.
O Liberato em Águeda,
na «casa» dos CdN !
A 1 de Dezembro de 2012, entretanto, e inesperadamente, fui visitado em casa por dois militares da Companhia do Liberato: o (furriel vagomestre) José Oliveira (que foi meu companheiro de turma na Escola Industrial e Comercial de Águeda e, para mim, é eternamente o Zé Marques), e o José Luís Nogueira da Costa, condutor da CCAÇ. 209, do RI/21, que nasceu em Tomar, para Angola foi aos três anos e por lá cresceu e fez vida, lá cumprindo o serviço militar e, entretanto, se «converteu» em colaborador/investigador deste blogue.
Aqui aparecessem agora, e de novo, e teríamos de abrir espumante, enquanto refrescaríamos a memória sobre este dia de 1974.
Com o Nogueira andei eu, há precisamente um ano, em visita de memória e saudadas por terras uíjanas.
Catuna Santos de Zalala
terá falecido no Brasil !
O soldado Catuna dos Santos, atirador de Cavalaria a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala, faria 68 anos a 27 de Setembro de 2029, mas já faleceu, no Brasil.
Joaquim José do Nascimento Catuna Santos era atirador de Cavalaria de especialida e ao tempo residente em Albufeira, no Algarve. Lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. O furriel João Dias, das Trabnsmissões de Zalala, informou-nos que, em data desconhecida, emigrou para o Brasil e que lá terá falecido, por razões e data também desconhecidas. Hoje o lembramos com saudade! RIP!!!
A 1 de Dezembro de 2012, entretanto, e inesperadamente, fui visitado em casa por dois militares da Companhia do Liberato: o (furriel vagomestre) José Oliveira (que foi meu companheiro de turma na Escola Industrial e Comercial de Águeda e, para mim, é eternamente o Zé Marques), e o José Luís Nogueira da Costa, condutor da CCAÇ. 209, do RI/21, que nasceu em Tomar, para Angola foi aos três anos e por lá cresceu e fez vida, lá cumprindo o serviço militar e, entretanto, se «converteu» em colaborador/investigador deste blogue.
Aqui aparecessem agora, e de novo, e teríamos de abrir espumante, enquanto refrescaríamos a memória sobre este dia de 1974.
Com o Nogueira andei eu, há precisamente um ano, em visita de memória e saudadas por terras uíjanas.
As famosas Portas de Zalala |
Catuna Santos de Zalala
terá falecido no Brasil !
O soldado Catuna dos Santos, atirador de Cavalaria a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala, faria 68 anos a 27 de Setembro de 2029, mas já faleceu, no Brasil.
Joaquim José do Nascimento Catuna Santos era atirador de Cavalaria de especialida e ao tempo residente em Albufeira, no Algarve. Lá regressou a 9 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. O furriel João Dias, das Trabnsmissões de Zalala, informou-nos que, em data desconhecida, emigrou para o Brasil e que lá terá falecido, por razões e data também desconhecidas. Hoje o lembramos com saudade! RIP!!!
1 - A revolta da Companhia do Liberato 1 /// Clicar AQUI
2 - A revolta da Companhia do Liberato - 2 \\\ Clicar AQUI
3 - A revolta da Companhia do Liberato - 3 /// Clicar AQUI
4 - O comandante do Liberato \\\ Clicar AQUI
5 - Dois «liberatos» em minha casa /// Ver AQUI
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