O edifício da Administração do Concelho do Dange/Quitexe no dia 24 de Setembro de 2019, vista da Estrada do Café, com o jardim pelo meio. Um edifício colonial muito bem conservado |
Os furriéis milicianos Neto e Viegas junto ao monumento militar do jardim de Quitexe (1974) |
Os dias que passaram por Junho de 1975 foram, em Carmona, de uma realidade nova para todos, depois da que se pode dizer vitória militar da FNLA sobre o MPLA. Vitória em Carmona, no Quitexe, no Negage e «todas das vilas do distrito onde tais forças existiam».
O livro «História da Unidade» refere que os incidentes começaram em Ponte do Dange - «a servir de espoleta», assim de lê no LdU -, depois de «reiniciados em Luanda, transbordando para as áreas limítrofes, primeiro, e depois para todo o Quanza Norte», acabando por atingir Carmona, «em avalanche de gravíssimos confrontos entre ELNA e FAPLA».
Os dias desse Junho de há 47 anos, vistos agora, fazem lembrar muitas emoções e como, sem hesitar um momento, se movimentaram os Cavaleiros do Norte, para salvar vidas e bens, para evitar o derramamento de sangue, o avolumar de tragédias, o morrer de famílias inteiras.
«As NT mais uma vez procuraram minimizar o conflito, procurando o seu términus rápido e diligenciando por limitar os seus efeitos», sublinha o livro «História da Unidade», dando conta, também, que «contudo, como rescaldo, ainda mais vincada ficou a hegemonia da FNLA».
O livro «História da Unidade» refere que os incidentes começaram em Ponte do Dange - «a servir de espoleta», assim de lê no LdU -, depois de «reiniciados em Luanda, transbordando para as áreas limítrofes, primeiro, e depois para todo o Quanza Norte», acabando por atingir Carmona, «em avalanche de gravíssimos confrontos entre ELNA e FAPLA».
Os dias desse Junho de há 47 anos, vistos agora, fazem lembrar muitas emoções e como, sem hesitar um momento, se movimentaram os Cavaleiros do Norte, para salvar vidas e bens, para evitar o derramamento de sangue, o avolumar de tragédias, o morrer de famílias inteiras.
«As NT mais uma vez procuraram minimizar o conflito, procurando o seu términus rápido e diligenciando por limitar os seus efeitos», sublinha o livro «História da Unidade», dando conta, também, que «contudo, como rescaldo, ainda mais vincada ficou a hegemonia da FNLA».
Na verdade, e na sequência da sua vitória militar, «tudo o que se possa considerar combatente ou simpatizante do MPLA foi expulso do distrito, nos melhores casos, porquanto noutros há a citar alguns dezenas de mortos».
A parada do BC12, pelos 6 primeiros dias de Junho de 1975, encheu-se de refugiados - gente que fugiu à guerra da primeira semana e nas NT, nos Cavaleiros do Norte, encontrou refúgio, segurança e pão.
Enfermeiro José Gomes
faz 70 anos em Lousada !
O 1º. cabo Gomes, enfermeiro da CCS, está hoje em festa, dia 9 de Junho de 2022: faz 70 anos.
José Gomes é o seu nome completo e foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, com passagem pelas enfermarias do Quitexe e de Carmona, antes de, a 8 de Setembro de 1975, regressar a Portugal - cumprida a sua (e nossa), jornada africana do Uíge do norte angolano.
Onde trabalhou com o capitão miliciano Manuel Soares Cipriano Leal, o alferes miliciano António Honório Campos (ambos médicos) e o furriel miliciano enfermeiro António Maria Lopes.
Agora já aposentado, fez carreira profissional na Brisa e, nessa qualidade, cirandou pelo país. Há um ano., quando fez os 69, teve prenda especial: a segunda dose da vacinação COVID 19 - que ainda hoje a todos (nos) incomoda e preocupa.
Natural de Meinedo, em Lousada, lá continua a viver e é para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
A parada do BC12, pelos 6 primeiros dias de Junho de 1975, encheu-se de refugiados - gente que fugiu à guerra da primeira semana e nas NT, nos Cavaleiros do Norte, encontrou refúgio, segurança e pão.
José Gomes em 2017 |
Enfermeiro José Gomes
faz 70 anos em Lousada !
O 1º. cabo Gomes, enfermeiro da CCS, está hoje em festa, dia 9 de Junho de 2022: faz 70 anos.
José Gomes é o seu nome completo e foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, com passagem pelas enfermarias do Quitexe e de Carmona, antes de, a 8 de Setembro de 1975, regressar a Portugal - cumprida a sua (e nossa), jornada africana do Uíge do norte angolano.
Onde trabalhou com o capitão miliciano Manuel Soares Cipriano Leal, o alferes miliciano António Honório Campos (ambos médicos) e o furriel miliciano enfermeiro António Maria Lopes.
Agora já aposentado, fez carreira profissional na Brisa e, nessa qualidade, cirandou pelo país. Há um ano., quando fez os 69, teve prenda especial: a segunda dose da vacinação COVID 19 - que ainda hoje a todos (nos) incomoda e preocupa.
Natural de Meinedo, em Lousada, lá continua a viver e é para lá, e para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
Guilherme de Zalala,
70 anos em Santarém !
O soldado Domingos Maria Guilherme, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Maria João, comemora 70 anos a 9 de Junho de 2022.
Cavaleiro do Norte do 4º. Grupo de Combate de Zalala, comandado pelo alferes miliciano José Manuel Lains dos Santos, com os furriéis Jorge Barata (falecido a 10/10/1997, de doença e em Alcains), Américo Rodrigues (falecido a 30/08/2018, de doença e em Via Nova de Famalicão) e José Louro, também passou por Vista Alegre/Aldeia Viçosa, Songo e Carmona. E, com arte para o «ofício», também muitas vezes foi cozinheiro dos «zalalas».
Ao tempo de há 47/48 anos, era residente na freguesia de Marvila, no concelho de Santarém, e lá regressou a 9 de Setembro de 1975, depois de concluída a comissão militar pelos chãos do norte de Angola.
70 anos em Santarém !
O soldado Domingos Maria Guilherme, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Maria João, comemora 70 anos a 9 de Junho de 2022.
Cavaleiro do Norte do 4º. Grupo de Combate de Zalala, comandado pelo alferes miliciano José Manuel Lains dos Santos, com os furriéis Jorge Barata (falecido a 10/10/1997, de doença e em Alcains), Américo Rodrigues (falecido a 30/08/2018, de doença e em Via Nova de Famalicão) e José Louro, também passou por Vista Alegre/Aldeia Viçosa, Songo e Carmona. E, com arte para o «ofício», também muitas vezes foi cozinheiro dos «zalalas».
Ao tempo de há 47/48 anos, era residente na freguesia de Marvila, no concelho de Santarém, e lá regressou a 9 de Setembro de 1975, depois de concluída a comissão militar pelos chãos do norte de Angola.
E é o que dele sabemos. Parabéns para ele, se por acaso nos lê! Oxalá!
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